Casi la misma cosa: pensando una topología de la traducción y/en la investigación en Educación Matemática a la luz de Wittgenstein

Autores/as

  • Rafael Montoito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense https://orcid.org/0000-0002-3294-3711
  • Andreia Dalcin Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p180-218

Palabras clave:

Traducción y Educación Matemática, Juegos de Lenguaje, Lewis Carroll.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir aspectos del acto de traducir, cuando se piensa en consonancia con las particularidades del campo de la Educación Matemática en una perspectiva filosófica. Asumiendo que el texto traducido dice casi lo mismo que el original y que está hecho de giros, desgarros y collages de palabras que caracterizan una topología de la traducción, queremos comprender, y tal vez demarcar, algunas limitaciones y potencialidades del acto de traducir un texto de interés para la Educación Matemática, cuando la traducción es hecha por quiénes están insertos en ese campo y por quiénes desconocen sus particularidades. Como elementos de discusión, se analizarán dos extractos –originales y traducidos– de obras de Lewis Carroll, basados en las teorías de Wittgenstein sobre los juegos de lenguaje y las semejanzas de familia. Los resultados de esta investigación apuntan a la necesidad de incrementar los estudios de traducción en el campo de la Educación Matemática como objeto de investigación, negando la traducción como sólo una parte utilitaria de una investigación en desarrollo, sino que como un ejercicio que moviliza conocimientos matemáticos, lingüísticos, filosóficos y culturales.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Rafael Montoito, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense

Graduado em Matemática (UFPel)

Mestre em Educação Matemática (UFRN)

Doutor em Educação para a Ciência (UNESP)

Pós doutor pelo Department of English Literature (University of Birmingham, Inglaterra)

Professor do Mestrado em Educação (IFSUL) e do Mestrado em Educação Matemática (UFPel)

Citas

Alighieri, D. (2001). A divina comédia. Editora 34.

Arruda Júnior, G. F. (2017). 10 lições sobre Wittgenstein. Vozes.

Amorim, L. M. (2005). Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e Kim, de Rudyard Kipling. Editora UNESP.

Barbosa, H. G. (2007). Entrevista. In I. C. Benedetti & A. Sobral (orgs.), Conversas com tradutores: balanços e perspectivas da tradução (pp. 55-70). Parábola Editorial.

Becker, F. (2012). Educação e construção do conhecimento. Penso.

Benedetti, I. C. (2007). Prefácio. In I. C. Benedetti & A. Sobral (orgs.), Conversas com tradutores: balanços e perspectivas da tradução (pp. 17-32). Parábola Editorial.

Benjamin, W. (2011). Escritos sobre mito e linguagem. Editora 34.

Bicudo, I. (2009). Introdução. In Euclides, Elementos (pp. 15-96). Editora UNESP.

Bicudo, M. A. V. (2009). Filosofia da Educação Matemática: por quê? Bolema, 22(32), pp. 229-240. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/2546

Bicudo, M. A. V., & Garnica, A. V. M. (2001). Filosofia da Educação Matemática. Autêntica.

Britto, P. H. (2007). Entrevista. In I. C. Benedetti & A. Sobral (orgs.), Conversas com tradutores: balanços e perspectivas da tradução (pp.89-98). Parábola Editorial.

Campos, G. (2004). O que é tradução. Brasiliense.

Carroll, L. (1875). Some popular fallacies about vivisection. Some popular fallacies about vivisection : Carroll, Lewis, 1832-1898 : Free Download, Borrow, and Streaming : Internet Archive.

Carroll, L. (1876). The hunting of the snark. Macmillan and Co. The hunting of the snark : an agony in eight fits : Carroll, Lewis, 1832-1898 : Free Download, Borrow, and Streaming : Internet Archive

Carroll, L. (1977). Symbolic Logic. Clarkson N. Potter Inc. Publishers.

Carroll, L. (1984). A caça ao turpente. Interior edições.

Carroll, L. (2003). A caça ao snark. Assírio & Alvim.

Carroll, L. (2003a). Sylvie e Bruno. Relógio D’Água.

Carroll, L. (2005). The complete stories and poems of Lewis Carroll. Geddes & Grosset.

Carroll, L. (2016). A caça ao esnarque. Laranja Original.

Carroll, L. (2017). A caça ao snark. Galera Record.

Carroll, L. (2020). A caça ao cascação. Editora Cultura e barbárie.

Child, W. (2013). Wittgenstein. Penso.

Cohen, M. N.(1998). Lewis Carroll: uma biografia. Record.

Eco, U. (2007). Quase a mesma coisa: experiências de tradução. Record.

Ferreira, A. C. (2017). A fonte fecunda. In C. B. Pinsky & T. R. Luca (orgs.), O historiador e suas fontes (pp. 61-92). Contexto.

Fux, J. (2016). Matemática e Literatura: Jorge Luis Borges, George Perec e o OULIPO. São Paulo: Perspectiva.

Galelli, R. D. (2015). Entre a tradução e a matemática. Appris.

Gambier, Y. (1992). Adaptation: une ambiguïté à interroger. Meta, 37(3), pp. 420-425. Adaptation :uneambiguïté à interroger (erudit.org)

Gardner, M. (2006). Preface to the Centennial Edition. In L. Carroll, The annotated hunting of the snark: the definitive edition (pp. xv-xxii). W. W. Norton & Company.

Garnica, A. V. M. (2016). Da tradução como projeto: história, hermenêutica e ensino de Geometria. Revista de História da Educação Matemática, 2, pp. 217-238. http://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/87

Garnica, A. V. M., Gomes, M. L. M., & Andrade, M. M. Lacroix. (2014). A instrução pública e o ensino de matemática na França oitocentista: notas sobre o Ensaios sobre o ensino em geral e o de matemática em particular. In A. V. M. Garnica & M. E. Martins-Salandim (orgs.), Livros, leis, leituras e leitores: exercícios de interpretação para a História da Educação Matemática (pp. 223-274). Appris.

Kury, M. G. (2013). Introdução. In A. S. Duarte (orgs.), O melhor do teatro grego: Ésquilo, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes (pp. 91-98). Zahar.

Lacerda, A. G., & Silveira, M. R. A. (2013). Linguagem, escrita e comunicação: uma análise através de jogos de linguagem da interação entre pares pela busca da leitura/tradução do texto em processo de ensino e aprendizagem de matemática. Revista Paraense de Educação Matemática. 2(3), pp. 77-88. http://revista.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/405

Laranjeira, M. (2007). Entrevista. In I. C. Benedetti & A. Sobral (orgs.), Conversas com tradutores: balanços e perspectivas da tradução (pp. 119-124). Parábola Editorial.

Lauand, L. J. (1986). Educação, teatro e matemática medievais. São Paulo: Perspectiva.

Leite, S. U. (1986). Crítica Clandestina. Livraria Taurus Editora.

Lindemann, J. L. (2021). A lógica, o nonsense e a filosofia da lógica de Lewis Carroll. [Tese de doutorado em Filosofia]. TES_PPGFILOSOFIA_2021_LINDEMANN_JOHN.pdf (ufsm.br)

Lins, M. J. S. C. (2009). Ética e educação escolar. In R. J. Oliveira & M. J. S. C. Lins (orgs.), Ética e educação: uma abordagem atual (pp. 115-126). CRV.

Maria, L. (2009). O clube do livro: ser leitor – que diferença) faz? Globo.

Martos, J., & Soldevila, R. M. (2018). Rosvita de Gandersheim: obras completas. Servicio de Publicaciones de la Universidad de Huelva, 2018.

Miorim, M. A. (1998). Introdução à História da Educação Matemática. Atual Editora.

Moktefi, A. (2017). Are other people’s books difficult to read? The logic books in Lewis Carroll’s private library. Acta balticahistoriae et philosophia e ccientiarum, 5(1), pp. 28-49. DOI:10.11590/abhps.2017.1.02

Montoito, R. (2011). Chá com Lewis Carroll: a matemática por trás da literatura. Paco Editorial.

Montoito, R. (2013). Euclid and his modern rivals (1879), de Lewis Carroll: tradução e crítica. [Tese de doutorado em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista]. 37_7_tese_rafael_montoito.pdf (unesp.br)

Montoito, R. (2019). Literatura e filosofia: as palavras como operadores lógicos nas obras literárias de Lewis Carroll. Seara filosófica, 19, pp. 179-191. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/searafilosofica/article/view/17715/11040.

Montoito, R. (2019). Lógica e nonsense nas obras de Lewis Carroll: silogismos e tontogismos como exercícios para o pensamento. Editora do IFSul. Lógica e Nonsense nas Obras de Lewis Carroll: silogismos e tontogismos como exercícios para o pensamento | Portal da EDITORA IFSUL

Montoito, R. (2020). Às avessas: outros percursos para se pensar/discutir as inter-relações entre matemática e literatura. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 10(2), pp. 89-106. https://doi.org/10.37001/ripem.v10i2.2170

Montoito, R., Dalcin, A., & Rios, D. F. (2021). Aproximações entre Matemática, Literatura e História: reflexões sobre o ensino e a pesquisa. Livraria da Física.

Montoito, R., & Rios, D. F. (2019). Manchas de tinta no papel: a literatura como fonte histórica. Revista Zetetiké, 27, pp. 1-18. DOI: 10.20396/zet.v27i0.8654788

Oliveira, P. (2007). Wittgenstein e problemas da tradução. In A. R. Moreno (org.). Wittgenstein (pp. 175-244). Coleção CLE.

Oliveira, Z. V., & Barbosa, G. (2018). Sobra a importância da tradução na pesquisa em História da Matemática. Revista Brasileira de História da Matemática,18(36), pp. 1-9. 10.47976/RBHM2018v18n3601-09

Pena, J. (2013). Como ler Wittgenstein. Paulus.

Pinto, T. P. (2019). Onde está a matemática? In A. Miguel, C. R. Vianna & C. Tamayo (orgs), Wittgenstein na educação (pp. 167-184). Navegando Publicações.

Ricœur, P. (2011). Sobre a Tradução. Editora UFMG.

Rodrigues, C. C. (2000). Tradução e diferença. Editora UNESP.

Roque, T. (2012). História da matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Zahar.

Sampaio, J. C. V. (2008). Uma introdução à topologia geométrica: passeio de Euler, superfícies e o teorema das quatro cores. EdUFSCar.

Sautter, F. T. (2015). As teorias carrollianas das falácias. Caderno de História da Filosofia das Ciências, 1(1), pp. 7-32. Vista do As teorias carrollianas das falácias (unicamp.br)

Savenije, B. (2017). Contrariwise: reductio ad absurdum in the Alice books. Dodo/nododo, tijdschrift in de geest van Lewis Carroll, 1, pp. 32-43. https://bassavenije.nl/pdf/56-2017-Contrariwise.pdf

Silveira, M. R. A. (2015). Matemática, discurso e linguagens: contribuições para a Educação Matemática. Livraria da Física.

Silveira, M. R. A. (2018). Aprendizagem de conceitos matemáticos: tradução de códigos e aplicação de regras. Revista do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 11(25), pp. 162-174. Aprendizagem de Conceitos Matemáticos: tradução de códigos e aplicação de regras | Perspectivas da Educação Matemática (ufms.br)

Vilela, D. S. (2013). Usos e jogos de linguagem na Matemática: diálogo entre Filosofia e Educação Matemática. Livraria da Física.

Wittgenstein, L. (1969). Da certeza. Edições 70.

Wittgenstein, L. (1989). Fichas (Zettel). Edições 70.

Wittgenstein, L. (1999). Investigações filosóficas (Coleção Os pensadores). Nova Cultural.

Wittgenstein, L. (2017). Tractatus logico-philosophicus. Edusp.

Wittgenstein, L. (2010). Gramática filosófica. Edições Loyola.

Publicado

2022-08-31

Cómo citar

MONTOITO, R.; DALCIN, A. Casi la misma cosa: pensando una topología de la traducción y/en la investigación en Educación Matemática a la luz de Wittgenstein. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 180–218, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i2p180-218. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/57259. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Número especial: Filosofía da Educación Matemática 2022