Casi la misma cosa: pensando una topología de la traducción y/en la investigación en Educación Matemática a la luz de Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p180-218Palabras clave:
Traducción y Educación Matemática, Juegos de Lenguaje, Lewis Carroll.Resumen
Este artículo tiene como objetivo discutir aspectos del acto de traducir, cuando se piensa en consonancia con las particularidades del campo de la Educación Matemática en una perspectiva filosófica. Asumiendo que el texto traducido dice casi lo mismo que el original y que está hecho de giros, desgarros y collages de palabras que caracterizan una topología de la traducción, queremos comprender, y tal vez demarcar, algunas limitaciones y potencialidades del acto de traducir un texto de interés para la Educación Matemática, cuando la traducción es hecha por quiénes están insertos en ese campo y por quiénes desconocen sus particularidades. Como elementos de discusión, se analizarán dos extractos –originales y traducidos– de obras de Lewis Carroll, basados en las teorías de Wittgenstein sobre los juegos de lenguaje y las semejanzas de familia. Los resultados de esta investigación apuntan a la necesidad de incrementar los estudios de traducción en el campo de la Educación Matemática como objeto de investigación, negando la traducción como sólo una parte utilitaria de una investigación en desarrollo, sino que como un ejercicio que moviliza conocimientos matemáticos, lingüísticos, filosóficos y culturales.
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