Articulaciones entre la etnomatemática y la historia de las matemáticas: condiciones de posibilidad desde las acciones pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p465-496Palabras clave:
Etnomatemática, Historia de las Matemáticas, Método de Enseñanza, Educación Básica, Acciones PedagógicasResumen
De carácter teórico, este texto tiene como objetivo describir acciones pedagógicas que potencien, a la luz de las teorías posestructuralistas de Foucault y Wittgenstein, la enseñanza de las Matemáticas en la Educación Básica a través de la articulación entre la Etnomatemática e la Historia de las Matemáticas. Retoma los conceptos filosóficos de poder, saber y contraconducta de Michel Foucault y los juegos de lenguaje y modos de vida de Ludwig Wittgenstein, esenciales para la comprensión de las acciones pedagógicas mencionadas, proponiendo una reflexión sobre los aportes de estos filósofos al articular la Etnomatemática y la Historia de la Matemáticas, destacando las posibles implicaciones en la enseñanza de las Matemáticas. Desde esta perspectiva, presenta algunas articulaciones ya propuestas por otros autores, ya sea implícita o explícitamente, como D’Ambrosio (2000, 2007), Lara (2013, 2019) y Roque (2014). Finalmente, al describir algunas acciones pedagógicas surgidas de la práctica realizada con propuestas didácticas elaboradas, aplicadas y analizadas desde esta articulación, sustentadas por los citados filósofos, el estudio concluye que tales acciones pedagógicas: potencian la enseñanza de las Matemáticas, desde una visión más humanista que valora diferentes formas de matematizar; brindan a los estudiantes la oportunidad de comprender las relaciones de poder-saber históricamente constituidas; crean condiciones de posibilidad para que los estudiantes realicen movimientos de contraconducta frente a los juegos de lenguaje presentes en la Matemática Escolar.
Métricas
Citas
D’Ambrosio, U. (2000). A interface entre história e matemática: Uma visão histórico-pedagógica, In J. A. Fossa (Org.). Facetas do Diamante: ensaios sobre educação matemática e história da matemática. Rio Claro, SP: Editora da SBHMat, p. 241-271.
D’Ambrosio, U. (2007). Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. 2ª ed. 3ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica.
Ferreira, E. S. O que é Etnomatemática. Texto digital. 2003. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/etno.pdf >. Acesso em: ago. 2018.
Foucault, M. (1973). Entrevista con Michel Foucault. In R. Bellour, El libro de los otros. Barcelona: Editorial Anagrama.
Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 7ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal.
Foucault, M. (1991). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Ligia M. Pondé Vassallo. 9ª ed. Petrópolis: Vozes.
Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. In P. Rabinow, P.& H. Dreyfus. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Trad. Vera Porto Carrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2000). Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Org. e seleção de textos. Manoel Barros da Motta. Trad. Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2008). Segurança, Território, População: curso dado no Collège de France (1977 – 1978). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.
Glock, H. (1998). Dicionário Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Lara, I. C. M. de. (2001). Histórias de um “lobo mau”: a matemática no vestibular da UFRGS. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Lara, I. C. M. de. (2013). O ensino da matemática por meio da história da matemática: possíveis articulações com a Etnomatemática. VIDYA, Santa Maria, v. 33, n. 2, p. 51-62, jul/dez.
Lara, I. C. M. de. (2019). Formas de vida e jogos de linguagem: a Etnomatemática como método de pesquisa e de ensino. Com a Palavra o Professor, Vitória da Conquista, v.4, n.9, p. 36-54, maio/ago.
Mendes, I. A. (2006). A investigação histórica como agente da cognição Matemática na sala de aula. In I. A. Mendes et al. A História como um agente de cognição na Educação Matemática. Porto Alegre: Editora Sulina.
Revel, J. Michel Foucault: conceitos essenciais. São Carlos: Claraluz, 2005.
Roque, T. (2014). Desmascarando a equação. A história no ensino de que matemática? Revista Brasileira de História da Ciência. Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 167-185, jul – dez.
Santos, J. B. P. dos; Lara, I. C. M. de. (2019). O algoritmo da multiplicação: possibilidades de diferentes formas de matematizar. Actio: Docência em Ciências, v. 4, p. 629-651.
Santos, J. B. P. dos; Lara, I. C. M. de. (2021a). O Ensino de Logaritmos: uma proposta que articula História da Matemática e Etnomatemática. Hipátia - Revista Brasileira de História, Educação e Matemática, v. 6, p. 181-198.
Santos, J. B. P. dos; Lara, I. C. M. de. (2021b). História Da Matemática e Etnomatemática: o ensino de Progressões Aritméticas. Revista De Educação, Ciências E Matemática, v. 11, p. 1-20.
Silva, P. V. da; Silveira, M. R. A. da. (2013) Matemáticas ou diferentes usos da matemática? Reflexões a partir da filosofia de Wittgenstein. Acta Scientiarum Education Maringá, v. 35, n. 1, p. 125-132, Jan.-Jun.
Spaniol, W. (1990). “Formas de vida”: significado e função no pensamento de Wittgenstein. Sintese. v. 17, n. 51, p. 11 – 31.
Veiga-Neto, A. (2014). Foucault e a Educação. 3 ed. 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica.
Veiga-Neto, A.; Lopes, M.C. (2011). Gubernamentalidad, biopolítica y inclusión. In R. Cortez-Salcedo & D. Marín-Díaz (comp.). Gubernamentalidad y educación: discusiones contemporâneas. Bogotá: IDEP, p. 105-122.
Vilela, D. S. (2013). Usos e jogos de linguagem na matemática: diálogo entre Filosofia e Educação Matemática. São Paulo: Editora Livraria da Física.
Wanderer, F. (2013). Etnomatemática e o pensamento de Ludwig Wittgenstein. Acta Scientiae. v. 15, n. 2, p. 257 – 270, maio/ago.
Wittgenstein, L. (1958). O Livro Castanho. Trad. Jose Marques. Edições 70: Rio de Janeiro.
Wittgenstein, L. (1979). Investigações Filosóficas. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).