Pensamiento geométrico, arte y cuestiones raciales en la educación infantil
posibilidades y prácticas pedagógicas decoloniales
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p284-308Palabras clave:
Pensamiento geométrico, Educación Infantil, Cultura afro, DecolonialidadResumen
En este artículo, presentamos y discutimos los datos de una investigación que se propuso investigar la construcción del pensamiento geométrico de niños negros y de la favela en Educación Infantil, en la favela de Maré, municipio de Río de Janeiro, en una perspectiva decolonial, desde el arte Más específicamente, desarrollamos y analizamos actividades que favorecen la construcción del pensamiento geométrico, utilizando como recurso principal el Autorretrato de Tarsila do Amaral. El método utilizado fue la investigación acción. Concluimos que los niños son extremadamente capaces de analizar, nombrar, relacionar y diferenciar las formas geométricas con los elementos que se encuentran en el lienzo de Tarsila do Amaral y en los objetos que forman parte de la vida cotidiana, incluido el propio cuerpo. También encontramos que la estrategia didáctica basada en proyectos pedagógicos con sesgo interdisciplinario permite validar un currículo que permea la geometría y el arte, promoviendo diálogos enriquecedores para el aprendizaje integral de los niños. Estas acciones, a su vez, proporcionaron acciones didácticas basadas en la decolonialidad y sus consecuencias. La observación y análisis del Autorretrato nos llevó a reflexiones sobre la cultura afro y la construcción de una identidad negra de forma afirmativa, favoreciendo el protagonismo infantil.
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