Proposition d'un modèle épistémologique à référence élargie pour l'enseignement des mathématiques

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i1p004-033

Mots-clés :

Triangle didactique élargi, Archéo-école, Transposition archidactique, Théorème fondamental du calcul

Résumé

Cet article théorico-méthodologique vise à proposer un modèle épistémologique de référence élargi pour l'enseignement des concepts mathématiques, basé sur la théorie anthropologique du didactisme, plus spécifiquement, sur les constructions théoriques suivantes : triangle didactique élargi, archéo-école, transposition archididactique, point de fuite des relations personnelles et institutionnelles. Le modèle épistémologique de référence élargi prend en compte le fait que les connaissances dérivent de praxéologies de différentes cultures, de divers savoir-faire dans différentes institutions, et sert de référence pour l'étude des connaissances mathématiques dans la perspective de triangle didactique élargi, afin que des discussions puissent avoir lieu sur l'expansion de praxéologies mathématiques et de praxéologies didactiques pour établir une culture chez ceux qui enseignent et ceux qui apprennent dans les cours de formation des enseignants. À titre d'exemple, un modèle épistémologique de référence élargi lié au calcul différentiel et intégral est présenté et le modèle construit a été appliqué au théorème fondamental du calcul, proposant des suggestions de praxéologies mathématiques et praxéologies didactiques possibles, alignées sur le point de fuite du calcul, à l’étude de problèmes impliquant des modèles de mouvement et de changement. Nous en déduisons que le concept de point de fuite met en évidence l’importance des liens plus étroits entre les différentes relations personnelles et institutionnelles avec la connaissance mathématique. Cette relation étroite permet de multiplier les discussions qui font des institutions des espaces de débat, en utilisant comme référence les modèles épistémologiques de référence. Dans cette perspective, le modèle épistémologique de référence élargi élargit les espaces de ces discussions, basées sur le TDE, qui a pour principe le paradigme du questionnement sur le monde dans les institutions éducatives, qui se déroule à travers des relations personnelles et institutionnelles avec l'objet de connaissance.

Bibliographies de l'auteur

Teodora Pinheiro Figueroa, Universidade Tecnológica Federal de Paraná

Doutora em Engenharia mecanica

Saddo Ag Almouloud, PUC-SP

Doutorado em Mathematiques et Applications - Université de Rennes 1 em 1992 - frança. Assistente doutor - pontifícia universidade católica de São Paulo, e assistente doutor da fundação Santo André. Consultor ad hoc da fundação de amparo a pesquisa do estado de são Paulo, da capes, bolsista pesquisador de CNPQ, foi coordenador do programa de estudos pós-graduados em educação matemática da PUC-SP de 2007 à 2009 e de 01/08/2013 a 31/07/2017. Atualmente é vice coordenador do referido programa. Foi coordenador do curso de especialização em educação matemática da PUC-SP de 2006 a 2017. Publicou mais de 50 artigos em periódicos especializados e mais de 83 trabalhos em anais de eventos. Possui 5 capítulos de livros e 12 livros publicados. Possui 1 software e mais de 62 itens de produção técnica. Participou de vários eventos no exterior e mais de 112 no brasil. Orientou mais 77 dissertações de mestrado e teses de doutorado na área de educação matemática entre 1996 e 2016. Participou de mais de 200 bancas de defesa de dissertações e doutorados. Coordenou mais de 5 projetos de pesquisa. Atualmente coordena 2 projetos de pesquisa. Atua na área de educação, com ênfase em educação matemática. É avaliador do prêmio victor civita desde 2013. Em suas atividades profissionais interagiu com mais 70 colaboradores em coautorias de trabalhos científicos. Em seu currículo lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: ensino-aprendizagem, geometria, educação matemática, matemática, demonstração, ensino básico, formação de professores, geometria dinâmica, TIC.

Références

Almouloud S.A. (2022). Fundamentos da Didática da Matemática. 2ª edição revisada e ampliada. Curitiba: Editora da UFPR, 344 p.

Almouloud S.A. (2022). Estudo de praxeologias de estatística e de organizações didáticas em estatísticas na formação de professores. In: Almouloud SA., Santos MAD, Freitas RL. (Org.) - Práticas de ensino e processos de aprendizagem de matemática, estatística e ciências. Editora CRV, p.17-50. Disponivel em: https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/37509-praticas-de-ensino-e-processos-de-aprendizagem-de-matematica-estatistica-e-ciencias

Almouloud S.A.; Figueroa T.P. (2021). Metassíntese de pesquisas sobre o papel da linguagem em didática da matemática. In: Rauen FJ, Cardoso MC., Filho BMA. et al. – Linguagem e Ensino de Ciências e Matemática: Perspectivas de interfaces, – Formiga (MG): Editora Real Conhecer, 293p. Disponível em: https://editora.realconhecer.com.br/2021/10/linguagem-e-ensino-de-ciencias-e.html

Artaud M; Bourgade J.P. (2022). Transpositive Phenomena of Didactics. in Teacher Training. In: Chevallard Y, Barquero B, Bosch M, Florensa I, Gascón J, Nicolás P, Advances in the Anthropological Theory of the Didactic, Birkhäuser, pp. 139-146.

Boyer CB. (1949). The history of the Calculus and its conception development. Dover Publications.

Brasil (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Educação Básica. Brasília: MEC, 2018

Brousseau G. (1972). Processus de mathématisation. La Mathématique à l’Ecole Élémentaire. Paris: APMEP.

Brousseau G. (1986). Fondements et méthodoes de la didactique des mathématiques. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble : La Pensée Sauvage Editions, v.72, p.33-115.

Brousseau G. (1990). Le contrat didactique : le milieu. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble : La Pensée Sauvage Editons, p.309-336, v. 9.3.

Chevallard Y. (1992). Concepts fondamentaux de la didactique : perspectives apportées par une approche anthropologique. Recherches en Didactique des Mathématiques 12/1, La Pensée Sauvage.

Chevallard Y. (2009). La notion d’ingénierie didactique, un concept à refonder. Questionnement et éléments de réponse à partir de la TAD. Cours donné à la 15e école d’été de didactique des mathématiques (Clermont-Ferrand, 16-23).

Chevallard Y. (2019). Introducing the Anthropological Theory of the Didactic: an attempt at a principled approach. Hiroshima Journal of Mathematics Education 12: 71-114.

Chevallard Y, Bosch M. (2020). Didactic transposition in mathematics education. In S. Lerman (Ed.), Encyclopedia of mathematics education (pp. 214–218). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-15789-0_48

Costin C.; Pontual T. (2020). Curriculum Reform in Brazil to Develop Skills for the Twenty-First Century. In: F. M. Reimers (ed.), Audacious Education Purposes.

Devlin K. (2002). Matemática: a ciência dos padrões. Porto Editora ltda.

Florensa, I., Bosch, M., Gascón J. (2015). The epistemological dimension in didactics: Two problematic issues. In: CERME 9 - Ninth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education, Praha, p. 2635–2641.

Florensa I; Bosch M; Gascón J. (2020). Reference epistemological model: what form and function in school institutions, Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 22, n. 4. pp 240-249.

Gascón J. (2024). Questões problemáticas relativas aos paradigmas didáticos, Extended Abstracts 2022 -7ª Conferência Internacional sobre a Teoria Antropológica do Didático (CITAD 7). Springer.

Groetsch C.W. (1999). Inverse Problems: activities for undergraduates, The Mathematical Association of America.

Ibrahim I.; Khalil I.A, Prahmana, R.C.I. (2024). Mathematics learning orientation: Mathematical creative thinking ability or creative disposition? Journal on Mathematics Education, vol. 15, n. 1, pp. 253-27. In: https://jme.ejournal.unsri.ac.id/index.php/jme/article/view/521

Jolandek E.G, Pereira A.L; Mendes L.O.R. (2021). Desafios e impactos da implementação da Base Nacional Comum Curricular: o que dizem professores de matemática. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, Mossoró, v. 7, n. 21. In: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RECEI/article/view/3129

Leithold L. (1982). O Cálculo com Geometria Analítica, vol1. Editora Harper & Row do Brasil ltda.

Nurcahyono N.A; Suryadi D; Prabawanto S. (2019). Analysis of Students’ Mathematical Imagination Ability in Solving Problems, IOP Conf. Series: Journal of Physics: Conf. Series 1179.

Radice L.L. (1981). O Infinito: De Pitagóras a Cantor itinerários filosóficos e matemáticos de um conceito de base. Lisboa: Editorial Notícias-Biblioteca de Conhecimentos Básicos.

Roque T. (2012). História da Matemática – Uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Simmons G.F. (1987). Cálculo com Geometria Analítica. vol1.São Paulo:Pearson Makron Books.

Strogatz, S. (2022). O poder do infinito: como o cálculo revela os segredos do universo. Tradução Paulo Afonso, 1 ed. Rio de Janeiro, Editora Sextante.

Strømskag, H.; Chevallard, Y. (2024). Didactic transposition and the knowledge to be taught: Towards an archeorganisation for concave/convex functions, International Journal of Mathematical Education. In: Science & Technology.

Tan S.T. (2004). Applied Mathematics for the managerial, life and social sciences, third edition, Thomson.

Taub D. (2022). Programming tasks as an instrument for helping students make meaning of methods for solving quadratic equations. Twelfth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education (CERME12), Bozen-Bolzano, Italy.

Thomas G. (2005). Cálculo, vol1, São Paulo: Addison Wesley.

Almouloud S.A. (2022). Fundamentos da Didática da Matemática. 2ª edição revisada e ampliada. Curitiba: Editora da UFPR, 344 p.

Almouloud S.A. (2022). Estudo de praxeologias de estatística e de organizações didáticas em estatísticas na formação de professores. In: Almouloud SA., Santos MAD, Freitas RL. (Org.) - Práticas de ensino e processos de aprendizagem de matemática, estatística e ciências. Editora CRV, p.17-50. Disponivel em: https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/37509-praticas-de-ensino-e-processos-de-aprendizagem-de-matematica-estatistica-e-ciencias

Almouloud S.A.; Figueroa T.P. (2021). Metassíntese de pesquisas sobre o papel da linguagem em didática da matemática. In: Rauen FJ, Cardoso MC., Filho BMA. et al. – Linguagem e Ensino de Ciências e Matemática: Perspectivas de interfaces, – Formiga (MG): Editora Real Conhecer, 293p. Disponível em: https://editora.realconhecer.com.br/2021/10/linguagem-e-ensino-de-ciencias-e.html

Artaud M; Bourgade J.P. (2022). Transpositive Phenomena of Didactics. in Teacher Training. In: Chevallard Y, Barquero B, Bosch M, Florensa I, Gascón J, Nicolás P, Advances in the Anthropological Theory of the Didactic, Birkhäuser, pp. 139-146.

Boyer CB. (1949). The history of the Calculus and its conception development. Dover Publications.

Brasil (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Educação Básica. Brasília: MEC, 2018

Brousseau G. (1972). Processus de mathématisation. La Mathématique à l’Ecole Élémentaire. Paris: APMEP.

Brousseau G. (1986). Fondements et méthodoes de la didactique des mathématiques. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble : La Pensée Sauvage Editions, v.72, p.33-115.

Brousseau G. (1990). Le contrat didactique : le milieu. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble : La Pensée Sauvage Editons, p.309-336, v. 9.3.

Chevallard Y. (1992). Concepts fondamentaux de la didactique : perspectives apportées par une approche anthropologique. Recherches en Didactique des Mathématiques 12/1, La Pensée Sauvage.

Chevallard Y. (2009). La notion d’ingénierie didactique, un concept à refonder. Questionnement et éléments de réponse à partir de la TAD. Cours donné à la 15e école d’été de didactique des mathématiques (Clermont-Ferrand, 16-23).

Chevallard Y. (2019). Introducing the Anthropological Theory of the Didactic: an attempt at a principled approach. Hiroshima Journal of Mathematics Education 12: 71-114.

Chevallard Y, Bosch M. (2020). Didactic transposition in mathematics education. In S. Lerman (Ed.), Encyclopedia of mathematics education (pp. 214–218). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-15789-0_48

Costin C.; Pontual T. (2020). Curriculum Reform in Brazil to Develop Skills for the Twenty-First Century. In: F. M. Reimers (ed.), Audacious Education Purposes.

Devlin K. (2002). Matemática: a ciência dos padrões. Porto Editora ltda.

Florensa, I., Bosch, M., Gascón J. (2015). The epistemological dimension in didactics: Two problematic issues. In: CERME 9 - Ninth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education, Praha, p. 2635–2641.

Florensa I; Bosch M; Gascón J. (2020). Reference epistemological model: what form and function in school institutions, Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 22, n. 4. pp 240-249.

Gascón J. (2024). Questões problemáticas relativas aos paradigmas didáticos, Extended Abstracts 2022 -7ª Conferência Internacional sobre a Teoria Antropológica do Didático (CITAD 7). Springer.

Groetsch C.W. (1999). Inverse Problems: activities for undergraduates, The Mathematical Association of America.

Ibrahim I.; Khalil I.A, Prahmana, R.C.I. (2024). Mathematics learning orientation: Mathematical creative thinking ability or creative disposition? Journal on Mathematics Education, vol. 15, n. 1, pp. 253-27. In: https://jme.ejournal.unsri.ac.id/index.php/jme/article/view/521

Jolandek E.G, Pereira A.L; Mendes L.O.R. (2021). Desafios e impactos da implementação da Base Nacional Comum Curricular: o que dizem professores de matemática. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, Mossoró, v. 7, n. 21. In: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RECEI/article/view/3129

Leithold L. (1982). O Cálculo com Geometria Analítica, vol1. Editora Harper & Row do Brasil ltda.

Nurcahyono N.A; Suryadi D; Prabawanto S. (2019). Analysis of Students’ Mathematical Imagination Ability in Solving Problems, IOP Conf. Series: Journal of Physics: Conf. Series 1179.

Radice L.L. (1981). O Infinito: De Pitagóras a Cantor itinerários filosóficos e matemáticos de um conceito de base. Lisboa: Editorial Notícias-Biblioteca de Conhecimentos Básicos.

Roque T. (2012). História da Matemática – Uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Simmons G.F. (1987). Cálculo com Geometria Analítica. vol1.São Paulo:Pearson Makron Books.

Strogatz, S. (2022). O poder do infinito: como o cálculo revela os segredos do universo. Tradução Paulo Afonso, 1 ed. Rio de Janeiro, Editora Sextante.

Strømskag, H.; Chevallard, Y. (2024). Didactic transposition and the knowledge to be taught: Towards an archeorganisation for concave/convex functions, International Journal of Mathematical Education. In: Science & Technology.

Tan S.T. (2004). Applied Mathematics for the managerial, life and social sciences, third edition, Thomson.

Taub D. (2022). Programming tasks as an instrument for helping students make meaning of methods for solving quadratic equations. Twelfth Congress of the European Society for Research in Mathematics Education (CERME12), Bozen-Bolzano, Italy.

Thomas G. (2005). Cálculo, vol1, São Paulo: Addison Wesley.

Publiée

2025-04-30

Comment citer

Figueroa, T. P., & Almouloud, S. A. (2025). Proposition d’un modèle épistémologique à référence élargie pour l’enseignement des mathématiques. Educação Matemática Pesquisa, 27(1), 004–033. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i1p004-033