L'herméneutique philosophique comme moteur de la méthodologie de recherche historico-philosophique dans l'enseignement des mathématiques

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i3p247-278

Mots-clés :

Herméneutique philosophique, Méthodologie de recherche, Recherche dans l'enseignement des mathématiques

Résumé

Cet article a l'intention d'exposer et de justifier une voie d'investigation historico-philosophique, inspirée de l'herméneutique philosophique, aux chercheurs du domaine d'investigation de l'enseignement des mathématiques, qui sont interpellés par des questions dont l'ampleur et la profondeur laissent entrevoir une immersion dans une tradition culturelle révélant la constitution de la connaissance des mathématiques ou de la connaissance de l'enseignement des mathématiques dans la perspective de la temporalité et de l'historicité de ce que l'interrogation directrice interroge. Pour atteindre notre objectif, dans un premier temps, nous décrirons l'herméneutique philosophique en exposant les caractéristiques fondamentales, d'où émergent les articulations qui composeront le réseau de soutien historico-philosophique, ainsi que la re-signification de certains concepts philosophiques déjà incorporés dans cette tradition. La présentation de la fondation est fondamentale pour la compréhension des concepts de l'herméneutique philosophique que nous reprendrons ensuite lorsque nous expliquerons la conversion de ceux-ci en un mode de recherche historico-philosophique, déjà pratiqué par les chercheurs de l'enseignement des mathématiques dans des situations de recherche herméneutique. La méthodologie de recherche est explicitée par des exemples de recherche qui cherchent la pensée qui se révèle dans la construction de la connaissance des structures algébriques et par des directives didactiques lors du travail avec des démonstrations mathématiques dans l'enseignement de base.

Métriques

Chargements des métriques ...

Biographie de l'auteur

Verilda Speridião Kluth, UNIFESP

possui doutorado (2005) e mestrado (1997) em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Rio Claro, graduação em Licenciatura e Bacharelado em Matemática pela Fundação Educacional de Bauru (1973). Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP- Campus Diadema. Professora do corpo docente do Programa de Pós-Graduação Prof-Mat - Campus Diadema, Coordenadora do Programa de Formação Continuada de Professores: a prática docente em foco. Presidente do Centro de Formação de Educadores da Escola Básica - Campus Diadema- Unifesp - gestão 2016 - 2018. É líder do Grupo de Pesquisa e Estudos Filosóficos em Educação Matemática e Interfaces com outras Ciências -GPE-FEMIC e membro do Grupo de Pesquisa - FEM - Fenomenologia e Educação Matemática - UNESP desde 1996. Presidente do Centro de Formação de Educadores da Escola Básica - CEFE -Diadema - Unifesp ´gestão 2020 - 2022. Presidente da Sociedade de Estudos e Pesquisa Qualitativos - SE&PQ- gestão 2011 a 2015 e sócia da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Tem experiência em docência com ênfase na Matemática, atuando profissionalmente nos seguintes ramos: ensino de álgebra e de geometria, educação matemática, pesquisa fenomenológica e suas interlocuções com outras abordagens.

Références

ALVES, M. A. (2011) Interpretação e compreensão: da hermenêutica metodológica à experiência hermenêutica como crítica e fundamento do saber filosófico. In: Princípios: revista de filosofia, v.18, n. 30, jul./dez. 2011. p.181-198.

BICUDO, M. A. V. (2014) Ciberespaço – possibilidades que abre ao mundo da educação. Livraria da Física.

CRUZ, R. J. B.. (2010) Hermenêutica e educação: o sentido gadameriano de diálogo -ressignificando as relações pedagógicas. In: Revista Espaço Acadêmico, n. 112- setembro, p. 43-50.

DIAS FILHO, C. A. T. (2020) Demonstrações matemáticas e a Educação Básica: um estudo em Hermenêutica Filosófica. Dissertação de Mestrado - Profmat, Unifesp.

GADAMER, Hans-Georg. (1997) Verdade e Método – Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Trad. Ênio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes.

GRANGER, G. G. (2002) O irracional. Tradução Álvaro Lorencini. UNESP,

HUSSERL, E. (1997) Die Urstiftung und das Problem der Dauer, Der Ursprung der Geometrie. In: Steiner, C. Husserl. Diederichs.

____________ Schichten des Weltbewusstsein (13. Juli 1936) Ergänzungsbandtexte aus dem nachlass. In: die Krisis der Europäischen Wissenschaften und die Transzendental Phänomenologie. Band XXIX Husserliana, Kluwer Academic publishers.

KLUTH, V. S. (2005) Estruturas da Álgebra – Investigação fenomenológica sobre a construção dos eu conhecimento. Tese de doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio Claro.

KLUTH, V. S. (2020) Metodologia de Pesquisa Fenomenológica em Educação Matemática: A Rede de Significação. In: Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.22, n.3, pp. 84-104. DOI: https://doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i3p084-104

PEREIRA, M. B. (2001) O século da hermenêutica filosófica: 1900-2000. In: Revista Filosófica de Coimbra - n.° 19, pp- 3-68

SANTOS, R. B. dos. (2017) A hermenêutica filosófica é filosofia prática? In: Problemata: R. Intern. Fil. v. 8. n. 3, p. 78-102. doi: http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v8i3.33782

SILVA, M. L. P. F. (2010) Conceitos Fundamentais de Hermenêutica Filosófica. Universidade de Coimbra.

SILVA, M. L. P. F. (2015) Hermenêutica filosófica – metodologia e apresentação de um percurso temático edição. Imprensa da Universidade de Coimbra.

STEIN, E. (2014) Gadamer e a consumação da hermenêutica. In: Problemata: R. Intern. Fil. v 5 n 1, pp. 204-226 . DOI: https://doi.org/10.7443/problemata.v5i1.20392

Téléchargements

Publiée

2022-10-31

Comment citer

KLUTH, V. S. L’herméneutique philosophique comme moteur de la méthodologie de recherche historico-philosophique dans l’enseignement des mathématiques. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 24, n. 3, p. 247–278, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i3p247-278. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/56320. Acesso em: 17 juill. 2024.