Enseignement de l'algèbre pour les déficients visuels
contributions des situations déclenchantes d'apprentissage
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i1p283-312Mots-clés :
Enseignement de l'algèbre, Déficience visuelle, Théorie historico-culturelle, Activité orientatrice d'enseignement, Situations déclenchantes d'apprentissageRésumé
Considérant la nécessité de combiner théorie et pratique dans la planification des situations d'enseignement pour les étudiants déficients visuels, cette recherche a adopté les postulats de la Théorie Historico-Culturelle et de la Théorie de l'Activité, et s'est fondée sur l'Activité Orientatrice d'Enseignement. Des situations déclenchantes d'apprentissage des connaissances algébriques ont été élaborées, et des interventions réalisées avec un élève de 7e année et un autre de 8e année, tous deux déficients visuels et fréquentant la salle de ressources multifonctionnelles d'une école publique du réseau d'État, ont été analysées. L'objectif de cet article est de reconnaître l'appropriation des connaissances algébriques par les déficients visuels à partir de situations déclenchantes d'apprentissage. Pour cela, les données ont été organisées en deux catégories : manifestations des liens conceptuels et manifestations de la pensée et du langage. Ces deux catégories permettent de comprendre le phénomène "d'appropriation des connaissances algébriques" à partir des situations présentées aux élèves. À la fin de l'étude, il est souligné que les situations élaborées ont permis une médiation symbolique et instrumentale, permettant l'appropriation des liens conceptuels de l'algèbre (variation, champ de variation et fluidité) et de certains contenus scolaires sélectionnés (reconnaissance des inconnues, dépendance des variables et opérations avec les monômes et polynômes). Il convient de noter que les situations déclenchantes proposées ont atteint ces résultats grâce à un processus d'organisation de l'enseignement qui a pris en compte les conditions d'accessibilité des élèves servis.
Métriques
Références
Alves, B. A. S. (2016). A álgebra na perspectiva histórico-cultural: uma proposta de ensino para o trabalho com equações de 1º grau. [Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Federal de Uberlândia]. https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18423.
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
Brasil (1996). Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm.
Brasil (2001) Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf.
Brasil (2004) Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm.
Brasil (2015) Estatuto da pessoa com deficiência. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.
Caraça, B. J. (1951) Conceitos Fundamentais da Matemática. Editora Livraria Sá da Costa.
Cedro, W. L. (2004). O espaço de aprendizagem e a atividade de ensino: O Clube de Matemática. [Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade de São Paulo]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-21062005-104453/pt-br.php.
Dias, C. E. (2018). Matemática para cegos: uma possibilidade de ensino de polinômios [Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Matemática, Universidade Tecnológica Federal do Paraná]. https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9030.
Fiorentini, D., Miorim, M. A. & Miguel, A. (1993). Contribuição para um repensar... a Educação Algébrica Elementar. Revista Pro-Posições, 4 (1), p.79-91.
Florio, L. H. (2016). Entendendo o quê é ACUIDADE VISUAL. Site Stargardt. http://www.stargardt.com.br/entendendo-o-que-e-acuidade-visual/.
Hilsdorf, C. R. R. (2014). Educação matemática em escolas inclusivas: a sala de recursos em destaque. [Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista]. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/123984/000829707.pdf.
Kaleff, A. M. M. R., Oliveira, M. F. De., Rosa, F. M. C. & Rodrigues, V. L. (2013). Vendo com as mãos: em busca da inclusão do aluno com deficiência visual nas aulas de Matemática. Caderno Dá Licença. 8 (s/n). http://dalicenca.uff.br/projetos/caderno/.
Leontiev, A. N. (2017). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: L. S. Vygotsky; A. R. Luria & A. N. Leontiev. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. (pp. 59 - 84). 16. ed. Editora Ícone.
Lucion, P. (2015). A organização do ensino de matemática no contexto da inclusão. [Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Federal de Santa Maria]. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/7234.
Luria, A. R. (2017). O desenvolvimento da escrita na criança. In: L. S. Vygotsky; A. R. Luria & A. N. Leontiev. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. (pp. 143 - 190). 16. ed. Editora Ícone.
Ministério da Educação (MEC). (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Ministério da Educação (MEC). (2017). Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Ministério da Educação (MEC). (2020). Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação.
Moura, M. O. (2006). Saberes pedagógicos e saberes específicos: desafios para o ensino de matemática. Anais do XII ENDIPE.
Moura, M. O. (2015). Números racionais - Arquivo. https://slideplayer.com.br/slide/10437712/.
Moura, M. O. De & Lanner De Moura, A. R. (1998). Matemática na educação infantil: conhecer, (re)criar - um modo de lidar com as dimensões do mundo. Editora SECEL.
Moura, M. O. de, Araujo, E. S., Souza, F. D. de, Panossian, M. L. & Moretti, V. D. (2016). A Atividade Orientadora de Ensino como Unidade entre Ensino e Aprendizagem. In: M. O. de Moura (org.). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural. (pp. 93 - 126). 2. ed. Editora Autores Associados.
Oliveira, N. M. (2020). Situações desencadeadoras de aprendizagem no ensino de álgebra para estudantes deficientes visuais. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
Pacheco, K. M. De B. & Alves, V. L. R. (2007). A história da deficiência, da marginalização à inclusão social: uma mudança de paradigma. Revista Acta Fisiatr. 41(4): 242-248. DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v14i4a102875.
Padilha, P. R. (2001). Planejamento Dialógico: Como construir o projeto político pedagógico da escola. Editora Cortez.
Panossian, M. L. (2008). Manifestações do pensamento e da linguagem algébrica de estudantes: indicadores para a organização do ensino. [Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade de São Paulo]. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-23012009-143154/pt-br.php.
Panossian, M. L., Moretti, V. D. & Souza, F. D. de. (2017). Relações entre movimento histórico e lógico de um conceito, desenvolvimento do pensamento teórico e conteúdo escolar. In: M. O. de Moura (org.). Educação escolar e pesquisa na teoria histórico-cultural. Editora: Loyola.
Panossian, M. L., Sousa, M. C. & Moura, M. O. (2017). Nexos conceituais do conhecimento algébrico a partir do movimento histórico e lógico. In: V. D. Moretti & W. L. Cedro. Educação matemática e a teoria histórico-cultural: um olhar sobre as pesquisas. (pp. 125 - 160). Editora Mercado de Letras.
Secretaria do Estado da Educação do Paraná. (2018). Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. SEED/PR. https://professor.escoladigital.pr.gov.br/crep
Sousa, M. C., Panossian, M. L. & Cedro, W. L. (2014). Do movimento lógico histórico à organização do ensino: o percurso dos conceitos algébricos. Editora Mercado de Letras.
Unesco (1994). Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf.
Unesco (1998). Declaração Mundial sobre Educação para Todos. https://www.unicef.org/brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien-1990.
Usiskin, Z. (1995). Concepções sobre a álgebra da escola média e utilização das variáveis. In: Coxford, A. F. Shulte, A. P. As idéias da álgebra. (pp. 9 – 22) Editora Atual.
Vygotsky, L. S. (1997). Fundamentos de defectología: obras completas. Editorial Pueblo y Educación.
Vygotsky, L. S. (2017). Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: L. S. Vygotsky; A. R. Luria & A. N. Leontiev. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. (pp. 103 - 118). 16. ed. Editora Ícone.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).