Philosophies de la différence et enseignement des mathématiques : Conversations possibles et inventées
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p600-617Mots-clés :
Enseignement des mathématiques, Nietzsche, Enseignement, Philosophies de la différenceRésumé
Cet article fait le lien entre l'enseignement des mathématiques et les philosophies de la différence. En d'autres termes, il s'agit de penser un enseignement des mathématiques (parmi tant d'autres) qui devient possible en ayant Nietzsche, Foucault et Deleuze comme intercesseurs d'une philosophie qui produit des questionnements et des déplacements. A travers une philosophie affirmative et propositionnelle, léguée par Nietzsche, cet article présente un résumé de trois thèses développées dans un groupe de recherche de l'Université Fédérale de Rio Grande do Sul qui aborde l'enseignement des mathématiques et les philosophies de la différence et de la classe et l'enseignement et... Cette présentation n'a pas l'intention d'être un modèle pour d'autres recherches, ni de se substituer à une vérité qui dicte qui est un bon professeur de mathématiques, qui sont les fonctions de l'enseignement des mathématiques ou le programme d'études qui hiérarchise les connaissances et dirige les conduites. Notre désir est de partager les conditions pour s'interroger sur ce que peut faire une éducation mathématique au milieu des philosophies de la différence, et quels sont les espaces pour penser une éducation qui ne soit pas seulement reproduction.
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