Formation des enseignants de mathématiques dans une perspective inclusive
analyse des pratiques conçues dans un contexte de collaboration entre l’université et l’école
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i3p145-175Mots-clés :
Formation des enseignants, Insertion scolaire, MathématiquesRésumé
Le présent article découle d'une recherche axée sur les connaissances mobilisées par les futurs enseignants de mathématiques qui vivent des pratiques de formation dans une perspective inclusive. De nature qualitative, la recherche s'est caractérisée comme une recherche-formation, dont les données ont été produites dans le cadre de deux disciplines avec une charge horaire entièrement dédiée à la pratique en tant que composante du programme. L'objet de cet article est l'analyse des pratiques de formation dans une perspective inclusive, en particulier celles qui valorisent la présence de l'enseignant de l'éducation de base en tant que co-formateur et/ou qui considèrent le contexte scolaire inclusif comme un champ de cette formation. L'objectif est d'identifier les contributions de ces pratiques à travers les prismes théoriques de la connaissance dans la pratique de Cochran-Smith et Lytle. Les résultats indiquent que les pratiques basées sur des cercles de discussion sur l'inclusion contribuent à problématiser l'école, à partir de la réalité vécue et racontée par les enseignants expérimentés, en particulier ceux qui font des recherches sur l'inclusion. Les pratiques de planification de cours de mathématiques dans une perspective inclusive contribuent à la mobilisation des connaissances pour la pratique, en particulier lorsqu'elles tiennent compte des salles de classe régulières réelles qui accueillent des élèves en situation de handicap. Les pratiques de mise en œuvre et de narration de ces cours constituent une véritable expérience formatrice, qui contribue à l'articulation des connaissances dans, de et pour la pratique. Dans ce processus, les étudiants en licence peuvent réfléchir à la réalité de l'école, aux obstacles à l'inclusion et à la portée des cours qu'ils ont planifiés, en les comparant avec la théorie étudiée.
Références
Arroyo, M. G. Currículo. (2013) Currículo, Território em Disputa. Vozes.
Bazon, F. V. M., Lozano, D., & Gomes, C. (2016). O processo inclusivo nos municípios de Araras e Alfenas no entendimento de licenciandos bolsistas do PIBID. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 11(3), 1496–1518. https://doi.org/10.21723/riaee.v11.n3.6017
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional, LDB. 9394/1996. Brasil, Brasília.
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2005). Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Brasil, Brasília.
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2008). Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Brasil, Brasília.
Carmo, B. C. M. D., Fumes, N. D. L. F., Mercado, E. L. D. O., & Magalhães, L. D. O. R. (2019). Políticas públicas educacionais e formação de professores: Convergências e distanciamentos na área de Educação Especial. Revista Educação Especial, 32, 113. https://doi.org/10.5902/1984686X39223
Castro Martínez, E., & Rico, L. (2013). Investigación en didáctica de la matemática: Homenaje a Encarnación Castro. Comares.
Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (1999). Relationships of knowledge and practice: Teacher learning in communities. Review of Research in Education, 24, 249. https://doi.org/10.2307/1167272
Conselho Nacional de Educação (CNE). (2001). Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica). Diário Oficial República Federativa do Brasil: Brasília.
Conselho Nacional de Educação (CNE). (2002). Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena). Diário Oficial República Federativa do Brasil: Brasília.
Conselho Nacional de Educação (CNE). (2019). Resolução CNE/CP 1, de 20 de dezembro de 2019. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação)). Diário Oficial República Federativa do Brasil: Brasília.
Cury, C. R. J. Educação Inclusiva como Direito (2016). In: S. L. Victor, I. M. Oliveira. Educação Especial: Políticas e Formação de Professores. (pp. 17-34). ABPEE.
Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (2005). Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Dias, V. B. (2018) Formação de professores e educação inclusiva: uma análise à luz da Teoria Crítica da Sociedade. (Tese de Doutorado em Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade. Universidade do Estado da Bahia). http://www.cdi.uneb.br/site/wp-content/uploads/2018/11/Tesep%C3%B3s-defesa-com-ficha-e-folha-para-CD-1.pdf
Fernande, S. H. A. A., & Healy, L. (2007). Ensaio sobre a inclusão na Educação Matemática. UNIÓN-Revista Iberoamericana de Educación Matemática, 3(10).
Longarezi, A. M., & Silva, J. L. D. (2013). Pesquisa-formação: Um olhar para sua constituição conceitual e política. Revista Contrapontos, 13(3), 214. https://doi.org/10.14210/contrapontos.v13n3.p214-225
Mello, A. G. & Mozzi, G. Deficiência e Psicologia: perspectivas interseccionais. In: M. Gesser, P. H. Lopes, F. A. Raupp, J. O. Luz, N. C. O. Veras & K. G Luiz. (Org.). Psicologia e pessoas com deficiência. (pp. 26-42). Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina - CRP-12; Tribo da Ilha.
Michels, M. H. (2017) A formação de professores para a Educação Especial no Brasil. In: M. H. Michels. Formação de professores de Educação Especial no Brasil: Propostas em questão. (pp. 23-58). UFSC/CED/NUP.
Morin, E. (2006). Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez Editora.
Moura, E. M. B. D., Fraz, J. N., Santos, K. V. G. D., & Moreira, G. E. (2021). Grandezas e Medidas no contexto da inclusão: A Educação Matemática na formação do professor. Educação Matemática Debate, 5(11), 1–25. https://doi.org/10.46551/emd.e202113
Nunes, C. & Madureira, I., (2015) Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas. Da Investigação às Práticas, 5(2), 126 - 143.
O'Brien, J. & O'Brien, C. L. A (1999) Inclusão como uma força para a renovação da escola. In: S. Stainback & W. Stainback. Inclusão: Um guia para educadores. (pp. 48-68) Artmed.
Pletsch, M. D. (2009). A formação de professores para a educação inclusiva: Legislação, diretrizes políticas e resultados de pesquisas. Educar em Revista, 33, 143–156. https://doi.org/10.1590/S0104-40602009000100010
Ribeiro, G. G., & Cristovão, E. M. (2018). Um estudo sobre a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista na aula de matemática. Revista de Educação Matemática, 15(20), 503–522. https://doi.org/10.25090/remat25269062v15n202018p503a522
Rodrigues, D. (2014). Os desafios da Equidade e da Inclusão na formação de professores. Revista de Educación Inclusiva, 7(2), 5–21. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4773176
Rodrigues, D., & Lima-Rodrigues, L. (2011). Formação de professores e inclusão: Como se reformam os reformadores? Educar em Revista, 41, 41–60. https://doi.org/10.1590/S0104-40602011000300004
Shulman, L. (1987). Knowledge and teaching:foundations of the new reform. Harvard Educational Review, 57(1), 1–23. https://doi.org/10.17763/haer.57.1.j463w79r56455411
Shulman, L. S. (1986). Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 15(2), 4–14. https://doi.org/10.3102/0013189X015002004
Skovsmose, O. (2020). O que poderia significar a educação matemática crítica para diferentes grupos de estudantes? Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(12), 18–37. https://doi.org/10.33871/22385800.2017.6.12.18-37
Souza, A. P. de. (2016). Um Mapeamento da Inserção da Inclusão nos Cursos de Formação Inicial de Professores de Matemática nas Universidades Federais do Estado de Minas Gerais e no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. (Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências. Unifei). https://repositorio.unifei.edu.br/xmlui/handle/123456789/606
Torres, J. P., & Mendes, E. G. (2019). Formação de professores de ciências exatas numa perspectiva inclusiva. Revista Insignare Scientia - RIS, 1(3). https://doi.org/10.36661/2595-4520.2018v1i3.10596
Uliana, M. R., & Mól, G. D. S. (2021). O uso de caso de ensino sobre estudante com deficiência na formação inicial de professores. Roteiro, 46, e27184. https://doi.org/10.18593/r.v46.27184
Viana, E. de A., & Manrique, A. L. (2019). A educação matemática na perspectiva inclusiva: investigando as concepções constituídas no Brasil desde a década de 1990. Perspectivas Da Educação Matemática, 11(27). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/7298
Vioto, J. B., & Vitaliano, C. R. (2013). Educação inclusiva e formação docente: percepções de formandos em pedagogia. Magis: Revista Internacional de Investigación en Educación, 5(11), 353-373
Yokoyama, L. A. (2012). Matemática e a Síndrome de Down. Editora Ciência Moderna Ltda.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).