Uma abordagem a partir da dimensão curricular da álgebra Vetorial
delineamentos ecológicos nos contextos dos Ensinos Médio e Superior
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i5p081-109Palavras-chave:
Currículo, Vetores, Teoria antropológica do didático, Ecologia, Curso de licenciatura em matemáticaResumo
Este artigo direciona a atenção para aspectos inerentes à dimensão curricular do objeto matemático vetor na perspectiva dos níveis médio e superior. A fundamentação teórica e metodológica foi delineada por meio de alguns pressupostos da teoria antropológica do didático, especificamente, a partir do recorte ecológico do que está institucionalmente posto nos documentos oficiais que regem, em termos transpositivos, o saber a ensinar vetores e como esse aspecto reverbera no que se refere as relações pessoais com esse objeto no contexto de um curso de licenciatura em matemática de uma universidade pública baiana. Nestes termos, emergiu o seguinte questionamento: o que nos dizem os documentos oficiais acerca da abordagem vetorial no ensino médio e o como essas vozes ecoam no âmbito de um curso de licenciatura em matemática? Para compreender esse processo transpositivo, elegeu-se como objetivo identificar diálogos entre os movimentos curriculares envolvidos nesse contexto, particularmente, interações entre condições e restrições que incidem no processo referenciado. Em termos conclusivos, foi possível perceber ruídos na comunicação entre a difusão vetorial do que regulamenta os documentos oficiais e o que reverbera nos cenários institucionais em que esse tema é abordado. Frente a essa constatação, faz-se necessário investir em ações que promovam o restabelecimento da sintonia entre as etapas transpositivas que vivem na fronteira de transição institucional entre o ensino médio e superior.
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