Matemáticas en cursos presenciales de pedagogía en Minas Gerais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i5p304-329

Palabras clave:

Currículo, Pedagogía, Modelo de campos semánticos, Formación de docentes que enseñan matemáticas

Resumen

En Educación Matemática, son pocos los estudios que toman como objeto de investigación el análisis de Proyectos Pedagógicos de cursos de Pedagogía (PPC), en particular, en lo que se refiere a la presencia de las matemáticas en ellos. En este artículo el objetivo es realizar una lectura de los usos de la palabra matemáticas en estos documentos. La recolección del PPC se realizó mediante el mapeo de los cursos presenciales y en curso en el estado de Minas Gerais en un primer momento en el sitio web e-MEC y cruzando los datos de este mapeo con los datos de los cursos recolectados en los sitios web de las Instituciones de Educación Superior (IES) que ofrecen los cursos. Los PPC fueron analizados con inspiración en los aforismos de Ludwig Wittgenstein y a través de la noción de lectura plausible, perteneciente al Modelo de Campos Semánticos. Como resultados señalamos que persiste una baja carga de trabajo de asignaturas que involucran matemáticas en estos cursos, que es necesario revisar los títulos de las asignaturas, que el contenido de matemática escolar más cubierto es Números, que la metodología más cubierta es Resolución de Problemas, que se han incorporado elementos de Educación Matemática, pero que hay poca discusión sobre matemáticas diferentes, como la matemática escolar y la matemática de la calle. Concluimos que han ocurrido cambios importantes en relación con las disciplinas que involucran matemática(s) en los cursos de Pedagogía, pero que viejos problemas persisten y requieren posiciones políticas sobre el enfoque de estos cursos.

Biografía del autor/a

Rejane Siqueira Julio, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

Possui graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2004), mestrado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) e doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (2015). Atualmente é docente do Departamento de Matemática e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, com interesse nos seguintes temas: ensino e aprendizagem da matemática, formação de professores, filosofia da educação matemática, Modelo dos Campos Semânticos e a filosofia de Ludwig Wittgenstein.

Vanessa Nogueira Oliveira, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação na Educação pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Graduada em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) iniciado em 2021/1. Atuou como bolsista no subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de 2021 a 2023. Atuou como bolsista de Iniciação Científica pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvendo pesquisas quanto à Matemática presente nos cursos de graduação em Pedagogia.

Citas

Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (2006). Investigação Qualitativa em Educação. Porto Editora.

Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática (1ª a 4ª séries). Ministério da Educação.

Brasil. (2006). Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Conselho Nacional da Educação. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf.

Brasil. (2014). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: quantificação, registro e agrupamentos. Ministério da Educação.

Brasil.(2015). Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file.

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação.

Brasil. (2019a). Resolução CNE/CP no 2, de 20 de dezembro de 2019. CNE/MEC. http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file.

Brasil. (2019b). Temas Contemporâneos Transversais na BNCC. MEC. https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/eb/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf

Brasil. (2024) Resolução CNE nº 4, de 29 de maio de 2024. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura).CNE/MEC. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=258171-rcp004-24&category_slug=junho-2024&Itemid=30192.

Cammarota, G., & Clareto, S. M. (2012). A cognição em questão: invenção, aprendizagem e Educação Matemática. Práxis Educativa, 7 (2), 585–602. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.7i2.0013.

Carneiro, R. F., & de Souza, A. P. G. (2015). Um ensaio teórico sobre literatura infantil e matemática: práticas de sala de aula. Educação Matemática Pesquisa: Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Educação Matemática, 17 (2), 392–418. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/17171

Cavalheiro, R. B., Alencar, E. S., & Cassimiro, S. R. S. (2022). Análise das disciplinas para o ensino da matemática nos cursos de Pedagogia nas instituições públicas de Mato Grosso do Sul. Revista BOEM, 10 (19), 63–80. https://doi.org/10.5965/2357724X10192022063.

Curi, E. (2005). A matemática e os professores dos anos iniciais. Musa Editora.

Curi, E. (2020). A formação do professor para ensinar Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: algumas reflexões. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 11 (7), 1-18. https://doi.org/10.26843/10.26843/rencima.v11i7.2787.

Gatti, B. A., & Nunes, M. M. R. (orgs). (2009). Formação de professores para o ensino fundamental: estudo de currículos das licenciaturas em pedagogia, língua portuguesa, matemática e ciências biológicas. FCC (Fundação Carlos Chagas)/DPE (Departamento de Pesquisas Educacionais).

Houaiss, A.,Villar, M. S., & Franco, F. M. M. (2009). Dicionário Houaiss da língua Portuguesa. Objetiva.

Julio, R. S., & Silva, G. H. G. (2018). Compreendendo a Formação Matemática de Futuros Pedagogos por meio de Narrativas. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 32(62), 1012–1029. https://doi.org/10.1590/1980-4415v32n62a13.

Julio, R. S., Mariano, A. L. S., & Silva, S. I. S. (2022). Pensando numa Lógica Outra a Educação Matemática nos Cursos de Pedagogia. Perspectivas da Educação Matemática, 15 (39), 1-21. http://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/15977.

Julio, R. S. (2023). Permanências, mudanças e possibilidades na formação relacionada à(s) matemática(s) em cursos de Pedagogia. In Manrique, A. L. & Groenwald, C. L. O., Anais do IX Congresso Iberoamericano de Educação Matemática. (p. 1303-1312). Editora Akademy. https://www.akademyeditora.com.br/assets/ebooks/akademy-ebook-anaisixcibempucsp2022.pdf.

Julio, R. S., Oliveira, V. N. ., Silva, G. H. G. da ., & Nogueira, D. A. (2025). Mapeamento e análise da presença da [Educação] Matemática nos Cursos de Pedagogia de Minas Gerais. BRAZILIAN ELECTRONIC JOURNAL OF MATHEMATICS, 6(Especial), 1-21. https://doi.org/10.14393/BEJOM-v6-2025-74304

Lins, R. C., & Gimenez. J. (1997). Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o século XXI. Papirus, 1997.

Lins, R. C. (1999). Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação Matemática. In Bicudo, M. A. V. (org.). Perspectivas em educação matemática: concepções e perspectivas (pp. 75-94). Editora da Unesp.

Lins, R. C. (2004). Monstros, Matemática e Significados. In Bicudo, M. A. V., & Borba, M. C. (orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. (pp. 92-120). Cortez.

Lins, R. C. (2012). O modelo dos campos semânticos: estabelecimento e notas de teorizações. In Angelo, C. L., Barbosa, E. P., Viola dos Santos, J. R., Dantas, S. C., & Oliveira, V. C. A. (Org.). Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história (pp. 11-30). Midiograf.

Lopes, A. R. L. V., Passos, C. L. B., Alencar, E. S., & Fanizzi, S. (2022). Formação Inicial de Professores que Ensinam Matemática com Foco na Licenciatura em Pedagogia Ead. Revista Docentes, 7 (17), 1-94. https://periodicos.seduc.ce.gov.br/revistadocentes/article/view/594.

Moraes, J. C. P. (2021). Lins, você por aqui?! O monstro da matemática encontra a Pedagogia. Ensino Da Matemática Em Debate, 8 (2), 58–72. https://doi.org/10.23925/2358-4122.2021v8i2p58-72.

Oliveira, S. A. de, Carvalho, E. P. das N., Ribeiro, M. S. S., & Reis, S. M. A. de O.. (2022). Encontros e Desencontros com a Matemática no Percurso Formativo de Estudantes do Curso de Pedagogia. Educação Matemática Pesquisa Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Educação Matemática, 24(3), 430–463. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i3p430-463

Oliveira, V. N., & Julio, R. S. (2023). Sobre a implantação da BNC-Formação em cursos de Pedagogia de Minas Gerais: o caso de disciplinas que envolvem Matemática. Anais do VI Congresso Nacional de Formação de Professores e XVI Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores. Águas de Lindóia: Congresso Nacional de Formação de Professores e Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores. https://eventos.reitoria.unesp.br/anais/vicnfp-xvicepfe/736418-sobre-a-implantacao-da-bnc-formacao-em-cursos-de-pedagogia-de-minas-gerais--o-caso-de-disciplinas-que-envolvem-ma.

Paulo, J. P. A., & Julio, R. S. (2022). Contribuições do Modelo dos Campos Semânticos para a formação inicial de pedagogas e pedagogos. Educação Matemática Pesquisa: Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Educação Matemática, 24 (2), 083–107. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p083-107.

Pires, C. M. C. (2013). Currículo, avaliação e aprendizagem matemática na educação básica. In INEP (org.), Avaliações da Educação Básica em debate: Ensino e matrizes de referências das avaliações em larga escala. (p. 31-54). INEP.

Silva, S. I. S. (2023) Matemática em cursos de Pedagogia de instituições públicas de Minas Gerais. [Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal de Alfenas]. https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2222.

Skovsmose, O. Cenários para investigação (2000). Bolema, 13 (14), 66-91. http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/10635/7022.

Souza, A. P. G., & Oliveira, R. M. M. A. (2010). Articulação entre Literatura Infantil e Matemática: intervenções docentes. Bolema, 23 (37), 955-975. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/4301

Stein, L., Melo, M. V., & Richit, A. (2023). Alfabetização Matemática na Perspectiva do Letramento: Análise sobre a Produção Brasileira centrada nos Anos Iniciais. Roteiro, 48, e32863. https://doi.org/10.18593/r.v48.32863.

Vilela, D. S. (2013). Usos e jogos de linguagem na matemática: diálogo entre filosofia e educação matemática. São Paulo: Livraria da Física.

Viola dos Santos, J. R., & Lins, R. C. (2016). Movimentos de Teorizações em Educação Matemática. Bolema: Boletim De Educação Matemática, 30 (55), 325–367. https://doi.org/10.1590/1980-4415v30n55a02.

Zanetti, M., & Julio, R. S. (2020). Expectativas quanto às Disciplinas de Matemática no Curso de Pedagogia: a importância de ouvir os alunos. Ciência & Educação (bauru), 26, e20053. https://doi.org/10.1590/1516-731320200053.

Wittgenstein, L. (2009). Investigações filosóficas. Trad. M. G. Montagnoli; Rev. e Apres. E. C. Leão. 6ª ed.Editora Vozes.

Publicado

2025-11-29

Cómo citar

Siqueira Julio, R., & Nogueira Oliveira, V. (2025). Matemáticas en cursos presenciales de pedagogía en Minas Gerais. Educação Matemática Pesquisa, 27(5), 304–329. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i5p304-329

Número

Sección

Tema: Estudios e investigaciones sobre planes de estudios y educación matemática