Educação especial e inclusiva na perspectiva do ensino bilíngue
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2020v41i1a13Palabras clave:
Educação especial, Surdo, LIBRAS, Língua portuguesa, BilinguismoResumen
Este artigo tem a pretensão de refletir sobre a Educação especial na perspectiva do ensino bilíngue. Uma vez que a história da educação do Surdo ao longo dos tempos foi permeada por controvérsias e negação de direitos, entendemos que é premente a criação de políticas que instrumentalizem escolas e professores para atuação e reconhecimento de que a LIBRAS não deve ser vista apenas como uma mera disciplina no currículo escolar, mas seja entendida como uma necessidade insubstituível de cada sujeito Surdo no processo de aprendizagem, assim como o conhecimento da Língua Portuguesa para que esse aluno surdo se aproprie da leitura e da escrita na modalidade do bilinguismo, o que favorecerá sua formação cidadã e identitária tanto no tecido social global quanto no espaço específico de sua comunidade e cultura surda, sendo assim, visto pela sociedade como sujeito diferente e não mais como deficiente. Dessa forma, para fundamentar as discussões recorremos aos teóricos e estudiosos do assunto como: (QUADROS, 1997), (SKLIAR, 1999), (SOARES, 1990), (STROBEL, 2008), (LACERDA, 2010), (DORZIAT, 2004), (COELHO, 2011), entre outros também citados no texto que se debruçam a estudar, debater e refletir sobre a problemática da educação bilíngue na escola inclusiva.
Métricas
Citas
ARANTES, V. A.2007. Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus.
ABRANTES, E. S.; ALMEIDA, D. L.2010. Educação e diversidade. São Luís: UemaNet.
BEVILACQUA, M. C.1998. Conceitos básicos sobre a audição e a deficiência auditiva. Cadernos de audiologia. Bauru: H.P.R.L.L. P / USP.
BRASIL.2005. Projeto educar para a diversidade. Brasília: MEC.
BRASIL. 2005. Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
BRASIL.1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, 20 de dezembro de 1996. Brasília, Ministério da Educação.
BRASIL.2000. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: Garantindo o acesso e a permanência de todos os alunos na escola – alunos com necessidades educacionais especiais. vol. 5 e 6. Brasília: MEC/ SEESP, 2000.
BRASIL.2002. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensino de Língua Portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
BRASIL.2006. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP.
BRITO. L.F. Integração social e educação de surdos. Rio de Janeiro: BABEL Editora, 1993.
COELHO, W. L. R.2011. Educação Escolar Inclusiva: possibilidades e limites. In: ______. Educação Especial. São Luís: UemaNet.
DORZIAT, A.2004. Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação? Revista do Centro de Educação, v.24, p.1-7.
FERNANDES, S. 2006. Educação bilíngue para surdos: desafios à inclusão. Departamento de Educação Especial – Área da Surdez. 4º Encontro do Grupo de Estudos em Educação Especial. Paraná, PR.
GOLDFELD, M. 1997. A criança surda. São Paulo: Pexus.
GUARINELLO, A. C.2007. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus.
LACERDA, C. B. F. de. 2010. Interprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 2. ed. Porto Alegre: mediação.
QUADROS, R.M. 1997. A educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas.
SEESP/MEC. 2006. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos. [2. ed.] / coordenação geral - Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial.
SKLIAR, C.1999. (org.). Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação.
SOARES, M. A L. 1990. A educação do deficiente auditivo: reabilitação ou escolaridade? Dissertação de Mestrado. PUC, São Paulo.
STROBEL, K. 2008. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC.
VASCONCELOS, M. I. C. de. 1978. Organização dos Estados Americanos. Deficiência auditiva. Brasília: Ministério de Educação e Cultura.
ZIMMERMANN, R. L. G. STRIEDER, R. 2010. A inclusão escolar e os desafios da aprendizagem - 2010. Disponível em:http://www.utp.br/cadernos_de_pesquisa/pdfs/cad_
pesq10/10_a_inclusao_cp10.pdf Acesso em: 12 de fevereiro de 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
The authors grant the journal all copyrights relating to the published works. The concepts issued in signed articles are the absolute and exclusive responsibility of their authors.