Identidades, investimento e comunidades imaginadas de aprendizes de Braille
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2020v41i2a6Palabras clave:
Identidades, Investimento, Comunidades ImaginadasResumen
À medida em que nossas salas de aula se tornam cada vez mais inclusivas, observa-se um crescente e necessário interesse em relação às minorias e àqueles que não têm acesso aos recursos materiais e sociais necessários à participação efetiva na comunidade social. Este artigo tem como objetivo discutir identidades (HALL, 2006), investimento e comunidades imaginadas (NORTON, 2000) de alunos de Braille, por meio da análise de suas narrativas a respeito dos motivos que os levaram a procurar a formação em Braille. Procuramos investigar as relações entre a motivação dos alunos e suas identidades. Buscando alcançar esse objetivo, analisamos narrativas escritas de sete alunos participantes de um curso de formação em Braille oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Os resultados apontam o investimento dos alunos para aprender Braille, com base em seus desejos de participação em comunidades imaginadas, revelando marcas identitárias dos participantes, assim como a busca pela formação continuada em suas carreiras.
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