Uma proposta de ensino do aspecto perfect associado ao tempo passado a brasileiros aprendizes de inglês como língua adicional

Autores

  • Matheus Gomes Alves Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Fernanda Costa da Silva Machado Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Juliana Barros Nespoli Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-7115.2025v46i1e64439

Palavras-chave:

Aspecto, Past perfect, ensino, inglês como língua adicional, aquisição de L2

Resumo

O objetivo geral deste trabalho é contribuir para as reflexões acerca do ensino de inglês como língua adicional a aprendizes brasileiros. O objetivo específico é propor e discutir um conjunto de atividades desenvolvido para o ensino do aspecto perfect, especificamente o perfect existencial (PE), relacionado ao tempo passado a aprendizes brasileiros de inglês como língua adicional. Os procedimentos metodológicos deste trabalho consistem na identificação dos objetivos de cada uma das atividades apresentadas e na investigação da pertinência desses em relação à proposta de trabalhos da literatura linguística que versam sobre a descrição/ensino do perfect (Alves, Machado e Nespoli, 2020; Comrie, 1976). Os resultados apontam que, por meio de exercícios de categorização (orientação espacial de eventos), indução de padrões (generalização a partir de um pequeno corpus sobre a forma, o uso e o sentido do past perfect), paráfrase (reescrita de sentenças no past perfect por meio de outras formas morfológicas), transliteração de eventos orientados espacialmente em eventos linguisticamente ordenados e de identificação das noções de anterioridade e posterioridade, o aspecto perfect relacionado ao tempo passado pode ser apresentado a aprendizes brasileiros de inglês como língua adicional.

Biografia do Autor

Matheus Gomes Alves, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Professor de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras Vernáculas, da UFRJ. Professor de Linguística, do Departamento de Linguística e Filologia, da UFRJ. Mestre em Linguística, pelo Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras - UFRJ, pela linha Gramática na Teoria Gerativa. Doutorando em Linguística, pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística, da Faculdade de Letras - UFRJ. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística e em Gramática da Língua Inglesa. Atua no grupo de pesquisa Biologia da Linguagem, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com interesse na análise cartográfica da representação mental de aspecto nas línguas naturais e no ensino de tempo e aspecto em inglês como L2.

Fernanda Costa da Silva Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Atualmente doutoranda em Linguística no PPGLIN/UFRJ, pertencendo à linha de pesquisa Gramática na Teoria Gerativa, com a orientação da professora doutora Adriana Leitão Martins. Mestre em Linguística pela mesma instituição. É licenciada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2019), com especialização em Ensino da Língua Inglesa e Uso de Novas Tecnologias pela Universidade Estácio de Sá (2014). Também possui bacharelado em Ciência da Computacão pela Universidade Gama Filho (2007). Atua como pesquisadora no grupo de pesquisa Biologia da Linguagem (BioLing/UFRJ) desde 2017. Trabalha como professora desde 2012 em cursos de inglês e em escolas regulares desde 2020, nos segmentos de Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Juliana Barros Nespoli, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

Possui Mestrado e Doutorado em Linguística pela UFRJ (2013/2018), atuando como professora Adjunta de Língua Portuguesa na Universidade Federal Fluminense (UFF) e como professora de Língua Portuguesa e Linguística no Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB-FERP). Desde 2019, é bolsista Capes pelo Programa Residência Pedagógica, exercendo o papel de Docente Orientadora. Além disso, orienta trabalhos de conclusão de curso voltados para a descrição e intervenção pedagógica de fenômenos morfológicos, morfossintáticos e sintáticos no ensino de Língua Portuguesa.

Referências

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Publicado

2025-06-27

Como Citar

Alves, M. G., Machado, F. C. da S., & Nespoli, J. B. . (2025). Uma proposta de ensino do aspecto perfect associado ao tempo passado a brasileiros aprendizes de inglês como língua adicional. The Especialist, 46(1), 754–770. https://doi.org/10.23925/2318-7115.2025v46i1e64439

Edição

v. 46 n. 1 (2025): Fluxo Contínuo

Seção

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