A implementação do “Inova Educação” e do “Novo Ensino Médio” na rede estadual de ensino em São Paulo a partir da pandemia
experiências de ressignificação pela autonomia pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2024v45i1e64510Palabras clave:
Educação Pública; Autoetnografia; Experiências; Autonomia Pedagógica; Feminismo Decolonial.Resumen
A partir das mudanças educacionais geradas pela BNCC no Brasil, sem a participação das comunidades escolares, foi implementado pela rede estadual de ensino de São Paulo (SP) o Inova Educação durante o contexto da Corona vírus. No período menos crítico da pandemia, foi implementado o Novo Ensino Médio. Esta pesquisa tem o objetivo de analisar algumas experiências pedagógicas durante as mudanças curriculares em SP com uma revisão bibliográfica e a metodologia da autoetnografia (VERSIANI, 2013 e SANTOS, 2017). Estas experiências demonstram que apesar desse novo modelo curricular causar grandes prejuízos à educação, é possível ressignificar as imposições do sistema com a autonomia pedagógica assegurada pela LDB. Essa práxis se associa a perspectiva decolonial e, principalmente, ao feminismo crítico autônomo inserido nas práticas políticas coletivas. No feminismo decolonial (LUGONES, 2014) são evidenciadas pedagogias que fortalecem novos caminhos de transformação social (CURIEL, 2018).
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