O Projeto Brincadas e o Design Educacional Complexo
tessituras decoloniais entre brincar, diálogo e formação docente
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2025v46i2e74169Palavras-chave:
Formação docente, Complexidade, Transdisciplinaridade, Projeto Brincadas, Multiletramento EngajadoResumo
Este artigo homenageia e dialoga com a práxis complexa e transdisciplinar proposta por Maximina Maria Freire, articulando-a à formação docente crítica e decolonial no contexto contemporâneo. A partir dos aportes da Complexidade (Morin, 2000; Nicolescu, 2014), da abordagem hermenêutico-fenomenológica complexa (Freire, 2010, 2012) e das práticas colaborativas do brincar vygotskiano (Vygotsky, 1994) e do Multiletramento Engajado (Liberali, 2022), discute-se como a auto-heteroecoformação docente pode operar como eixo para um design educacional complexo e sensível à diversidade sociocultural. O texto apresenta reflexões oriundas do Projeto Brincadas, em especial da vivência da Brincada do Idadismo, compreendidas como práticas formativas críticas de base colaborativa, que integram teoria e prática em uma tessitura formativa voltada à justiça social e à transformação do agir docente. A análise aponta que a formação baseada no diálogo, na complexidade e na transdisciplinaridade promove o reconhecimento da interdependência entre saberes, afetos e contextos, revelando-se como um caminho potente para uma educação mais humana, inclusiva e transformadora.
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