O MODELO ESCOLAR E A ‘VIDA QUE SE VIVE’ CONTEMPORÂNEA: INCOMPATIBILIDADE DE GÊNIOS
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2017v38i2a3Palavras-chave:
Ferramentas educativas, Ação monocultural, Superdiversidade, MulticulturalidadeResumo
O presente artigo objetiva discutir a ação de alguns modelos escolares atuais que, frente às novas ordens mundiais no que diz respeito aos avanços tecnológicos e suas mudanças geográficas, sociais e culturais, sobretudo advindas da globalização, normalmente decepcionam ao propiciar ferramentas educativas, culturais e políticas apropriadas, principalmente do ponto de vista linguístico. O modelo escolar de referência tencionado no presente artigo está relacionado com ações docentes que qualifiquem e capacitem os alunos para interagir no mundo de uma forma mais contundente, protagonista e crítica. Como cenário de um modelo escolar, o presente artigo terá como base 3 recortes de um currículo de Língua Inglesa, do ensino fundamental II, da rede pública municipal de uma cidade do interior do estado de São Paulo. A discussão está fundamentada nos aportes teóricos de Santos (2000) no que tange às consequências da globalização, bem como aos conceitos de ação monocultural discutidos por Candau, (2011), de superdiversidade e multiculturalidade, embasados em Vertovec (2007) e Blommaert (2013).
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