Jogos bilíngues como ferramenta didática para a prática do ensino de Língua Portuguesa na modalidade escrita para surdos
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2021v42i1a9Palavras-chave:
L2 para surdos, Libras, Jogos Bilingues, Ensino fundamental I.Resumo
O presente estudo trata das contribuições que os jogos e as brincadeiras propiciam no processo de ensino e aprendizagem de alunos surdos em turmas de ensino fundamental I, mas especificamente nas aulas de língua portuguesa. O objetivo geral da pesquisa foi desenvolver conceitos de forma lúdica através de jogos bilíngues em Libras/Língua Portugesa, de modo a tornar o aprendizado dinâmico e prazeroso. Ressaltamos que o trabalho pedagógico com o lúdico na sala de aula possibilita ao professor tornar a aprendizagem motivadora, prazerosa e significativa, além de proporcionar aos alunos condições adequadas ao desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social. O cenário escolhido para o nosso estudo foi o município de Mossoró-RN, especificamente uma escola da rede municipal de ensino de Mossoró, localizada no centro da cidade. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração dos dados foram a observação não participante e a entrevista estruturada. Dessa forma, para fundamentar as discussões recorremos aos teóricos e estudiosos do assunto como: Skiliar (1998), Quadros (2004), Kishimoto (2011), Lopes (2015), Teixeira (2016), Oliveira Neto e González (2020) entre outros autores que se debruçam a estudar, debater e refletir sobre a problemática da educação bilíngue e sobre a ludicidade em sala de aula.
Metrics
Referências
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. 2017. Fundamentos da Metodologia Científica. 6a. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
BRASIL. 2005. Decreto nº. 5.296. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000 Diário Oficial da União de 03 de dezembro de 2004. Brasil.
CAPOVILLA, F. C., (org.). 2012. Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas, volume 1 e 2. 2a. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
CAMPOY, T. 2018. Metodología de la investigación científica. Assuncion: Marben Editora e Gráfica S.A.
GOLDFELD, M. 1997. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus.
HUINZINGA, J. H. L. 2011. O Jogo Como Elemento da Cultura. Rio de Janeiro: Ed perspectiva.
KISHIMOTO, T. M. 2004. O brincar e a Linguagem. In: Espaço: Informativo técnico-científico do INES. Nº22, (jul-dez 2004), pp. 47-53. Rio de Janeiro.
KISHIMOTO, T. M. (org.). 2011. O jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4a. ed. São Paulo: Cortez.
KRIPPENDORFF, K. 1990. Metodologia de análisis de contenido: teoria e práctica. Barcelona, Ediciones Paidós.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. 2009. Metodologia cientifica. 5a. Ed. São Paulo: Altas.
LIMA, V. M. M. (2007). Formação do professor polivalente e os saberes docentes: um estudo a partir de escolas públicas. São Paulo:USP.
LOPES, M. G. 2015. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6a. ed. São Paulo: Cortez.
OLIVEIRA NETO, A.M; GONZÁLES,D .G. 2020. Juegos bilíngües como herramienta didáctica para la práctica de la enseñanza inglesa en la modalidad escrita para sordos. In: L.C. JIMÉNEZ; J.J.C.
OLIVEIRA NETO, A.M; AGUIAR, A.L. O; GONZÁLES,D .G.2020. Alfabetización en la educación sordos: Los ciudadanos de ahora construyendo un mañana. EDUCAUMCH, 01.15: 20 – 35. Peru.
MARTÍNEZ. 2020. Reflexionando sobre la educación inclusiva: Una apuesta de futuro. Edual: Espanhã.
QUADROS, R. 2000. Alfabetização e o ensino da língua de sinais. Textura, 02.03: 53 – 61. Canoas
QUADROS, R. M. 2004. Educação de surdos: efeitos de modalidade e práticas pedagógicas. Temas em Educação Especial IV. Santa Catarina: EDOFSCar.
SAMPIERI, C.H. 2013. Metodologia de pesquisa. 5a. ed. Porto Alegre: ArtMed.
SKLIAR, C. 2000. Os estudos em Educação: problematizando a normalidade. Porto Alegre: Mediação.
TEIXEIRA, S. R. O. 2016. Jogos, brinquedos, brincadeiras e brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Wak.
TURRA, C. M. G.; ENCONE, D.; SATÁNNA, F. M. 2012. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: PUC – EMMA.
VYGOTSKY, L. S. 1988. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
VYGOTSKY, L. S. 1989. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3ªed. São Paulo: Martins Fontes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.