CURRÍCULO E RELAÇÕES ETNICORRACIAIS: A IMPLEMENTAÇÃO DA DISCIPLINA "HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA" NO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ/BAHIA

Autores

  • Benedito Gonçalves Eugênio Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • José Jackson Reis dos Santos
  • Janyne Barbosa Souza

Palavras-chave:

Política curricular. Discurso pedagógico. História e cultura afro-brasileira.

Resumo

Diversos estudos têm apontado a importância e a necessidade da discussão das relações etnicorraciais no currículo e nas práticas pedagógicas das escolas de educação básica e nos cursos de formação docente. A aprovação da Lei 10639/03 contribuiu para que a educação das relações etnicorraciais adentrasse, mesmo com dificuldades, no interior das escolas de educação básica em diferentes municípios brasileiros. Neste artigo, a partir de dados construídos por meio de entrevistas com três servidoras da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Jequié, cidade localizada na região sudoeste do Estado da Bahia e que acompanharam, em diferentes momentos, a implementação da Lei 10639/03, por nós entendida como política pública de ação afirmativa, analisamos o discurso pedagógico acerca da história e cultura afro-brasileira no currículo das escolas públicas municipais. Os dados são discutidos tomando como base a teoria sociológica de Basil Bernstein. A análise destaca como se configura o processo de recontextualização da política curricular.  

Biografia do Autor

Benedito Gonçalves Eugênio, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Professor Adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Campus de Vitoria da Conquista. Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade.

José Jackson Reis dos Santos

Professor Adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Programa de Pós-Graduação em Ensino.

Janyne Barbosa Souza

Mestre em Educação (UESB). Professora do Ensino Fundamental na Rede Municipal de Ensino de Ipiaú-Ba

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Publicado

2016-12-30

Edição

Seção

Dossiê:Aqui já tem currículo:produções e experiências educativas pelo direito à diferença e à justiça social e cognitiva