Professora Colorida no Currículo Arco-Íris

Resistência à Ofensiva Antigênero

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2023v21e54859

Palavras-chave:

currículo arco-íris; ofensiva antigênero; subjetividade docente; educação infantil.

Resumo

Este artigo traz parte dos resultados de uma pesquisa que buscou compreender os efeitos da ofensiva antigênero na produção de subjetividades docentes de uma escola de Educação Infantil. O referencial teórico compõe-se de formulações de Judith Butler, Michel Foucault e do campo pós-crítico de currículo. A metodologia utilizada foi a análise do discurso de inspiração foucaultiana em articulação com entrevistas semiestruturadas. Aqui, discorremos sobre o tipo de docente produzido pelo currículo arco-íris e argumentamos que nele a subjetividade docente colorida é produzida, cujas marcas são: a permissão da liberdade das crianças em seus modos de viver o gênero, a desestabilização das normas de gênero e o combate às desigualdades de gênero. A produção dessa subjetividade se dá por meio da prescrição dos saberes gênero é uma construção pessoal e gênero é uma construção social e histórica.

Biografia do Autor

Paula Myrrha, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Pedagogia pela UFMG. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas da Faculdade de Educação da UFMG. Professora na Educação Infantil.

Shirlei Sales, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutora pela University of Illinois at Urbana-Champaign (UIUC), USA. Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Doutora em Educação pela mesma instituição. Membro dos seguintes grupos de pesquisa: Observatório da Juventude da UFMG; Ensino Médio em Pesquisa (EMPesquisa); Educação, Redes Sociotécnicas e Culturas e Digitais e GECC (Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas da FaE/UFMG).

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Publicado

2023-09-08

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Artigos