<strong>SIGNIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA E HETERONORMATIVIDADE NO CONTEXTO DA PRÁTICA CURRICULAR</strong>

Autores

  • Miriam S. LEITE Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

homofobia - contexto da prática – heteronormatividade - violência escolarteoria do discurso.

Resumo

Discutem-se, neste artigo, os movimentos de significação da violência identificados em estudo de caso realizado em uma escola pública da rede de ensino fundamental da cidade do Rio de Janeiro. Aborda-se, mais especificamente, a naturalização dos atos de discriminação decorrentes da heteronormatividade prevalente no espaço investigado, que levava à exclusão de tais situações na nomeação da violência, pela maior parte dos seus sujeitos. Em diálogo com Marília Sposito, nos seus estudos sobre a violência na educação, Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, para pensar identidade e significação discursiva, e Judith Butler, para duvidar dos sentidos de gênero e de sexo afirmados nos enunciados em análise, conclui-se que a restrição semântica percebida na significação da violência, ao não incorporar tais discriminações, implicava e estava implicada na conservação dos padrões de heteronormatividade que restringem os modos aceitáveis do feminino e do masculino na nossa sociedade.

Biografia do Autor

Miriam S. LEITE, Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora adjunta Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Estudos Aplicados ao Ensino Programa de Pós-Graduação em Educação

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Temas sobre Educação e Currículo