“Entrando com os pés na porta”:  branquitude e processos de subjetivação no currículo/ensino de História

Hiago Gonçalves Dias do  Nascimento; Marcus  Bomfim

doi:10.23925/1809-3876.2025v23e69602

Autores

Hiago Gonçalves Dias do Nascimento Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Marcus Bomfim Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2025v23e69602

Palavras-chave:

branquitude, currículo, ensino de História, subjetivação, relações étnico-raciais

Resumo

O objetivo desse artigo é problematizar o lugar da branquitude nos estudos sobre relações étnico-raciais desenvolvidos na interface Currículo/Ensino de História. A partir de uma abordagem discursiva inscrita na pauta pós-fundacional, apostamos em sentidos de Currículo e de Ensino de História que, articulados, reafirmam a potência dos processos de subjetivação atravessados por questões identitárias no contexto dessa disciplina escolar. Nesse sentido, o acervo empírico da investigação em tela foi constituído por artigos publicados no principal periódico científico da área de Ensino de História ao longo dos últimos 20 anos. As análises apontam uma quase inexistência de abordagens relacionadas à branquitude nos estudos selecionados. Desse modo, argumentamos que problematizar a branquitude contribui para processos de subjetivação mais democráticos por meio do currículo/ensino de História.

Biografia do Autor

Hiago Gonçalves Dias do Nascimento, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Mestrando em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Licenciado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Marcus Bomfim, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutor em Educação. Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (FACED/UFJF) e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ProfHistória/UFRJ).

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