<strong>BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM: NOVAS FORMAS DE SOCIABILIDADE PRODUZINDO SENTIDOS PARA EDUCAÇÃO</strong>

Autores

  • Elizabeth Macedo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

currículo, políticas de currículo, redes de políticas, parceria público-privado

Resumo

Meu foco, neste texto, é o debate em curso sobre Base Nacional Curricular Comum. Meu primeiro movimento é identificar os agentes políticos públicos e privados que tem atuado na hegemonização de um dado sentido para esse termo e, consequentemente, para currículo e educação. Articulando a teoria do discurso, de Ernesto Laclau, com o conceito de redes de políticas, de Stephen Ball, identifico a produção de novas formas de sociabilidade nessas políticas públicas. Argumento que tais formas criam uma forma de regulação baseada na avaliação, segundo modelos privados de gestão, e visam expulsar da educação o imponderável. Minha esperança é que a leitura desconstrutiva dos discursos em curso possibilite a reativação de sentidos que se tenta excluir e que são constitutivos da educação.

Biografia do Autor

Elizabeth Macedo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Possui doutorado em Educação pela UNICAMP e pós-doutorado na University of British Columbia e no Teachers College, Columbia University, instituições em que atuou como Visiting Scholar. É professora associada e procientista na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq e Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Foi coordenadora do GT de Currículo da ANPEd e é Presidente da International Association for the Advancement of Curriculum Studies (IAACS). Este texto foi produzido no âmbito do projeto “Currículo, identidade e diferença: Articulações em torno das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação básica”, financiado por tais agências de pesquisa.

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Publicado

2014-12-24

Edição

Seção

Dossiê Temático: DEBATES EM TORNO DA IDEIA DE BASES CURRICULARES NACIONAIS