LA VIDA TAL COMO FUE: PRODUCIENDO RESISTENCIA EN CLASES DE HISTORIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1626-1647

Palabras clave:

Enseñanza de Historia, Resistencia, Género, Patrimonio.

Resumen

El presente artículo pretende traer al debate las clases de Historia, a partir de una investigación planeada y pensada en el hacer docente en prácticas de formación de profesores. Nosotros partimos de un análisis del plan y de las observaciones de sala de clase construidas por los estudiantes de Historia, en los últimos 4 períodos, en las asignaturas de prácticas en la enseñanza fundamental, enseñanza média y en educación patrimonial. El estudio pretendió problematizar el currículo de Historia, en la escuela básica, través de lo que llamamos de prácticas insurgentes. Esa concepción nos ha llevado a pensar en el concepto de resistencia, tomándose como interlocutores de la escrita autores del campo de la Decolonialidad, de la Educación Crítica y de la Filosofía de la Diferencia. A partir de ese punto, nosotros construimos un concepto de resistencia que está asociado con la idea de creación. Concluimos que, en los tiempos actuales, la radicalidad de la crítica curricular incluye la idea, no de una reactividad a los "tiempos difíciles", sino de una resistencia creativa, esa que hace transbordar el currículo desde un estudio del pasado, lo que hace problematizar el presente y crear una apertura para nuevos futuros.

Biografía del autor/a

Caroline Pacievitch, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação.

Licenciatura em História (UEPG), Mestrado em Educação (UEPG), Doutorado em Educação (Unicamp). Professora da Área de Ensino de História, do Departamento de Ensino e Currículo, da Faced/UFRGS. Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História - Instituição Associada UFRGS.

Carmem Zeli de Vargas Gil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação

Licenciatura em História (Faculdade Cenecista de Osório), Mestrado em Educação (UFRGS), Doutorado em Educação (UFRGS). Professora da Área de Ensino de História, do Departamento de Ensino e Currículo, da Faced/UFRGS. Professora do Mestrado Profissional em Ensino de História (UFRGS).

Fernando Seffner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação.

Licenciatura em História (UFRGS), Mestrado em Sociologia (UFRGS), Doutorado em Educação (UFRGS). Professor da Área de Ensino de História, do Departamento de Ensino e Currículo, da Faced/UFRGS. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de  Mestrado Profissional em Ensino de História.

Nilton Mullet Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação

Licenciado em História, UFRGS. Mestre e Doutor em Educação, UFRGS. Professor da área de ensino de História, do Departamento de Ensino e Currículo, Faculdade de Educação, da UFRGS. Professor do Mestrado Profissional em ensino de História.

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Publicado

2019-12-19

Número

Sección

Dossiê ABdC 2019: "Confrontos e resistências nas políticas educacionais e curriculares no contexto atual"