“RINCÓN DEL PENSAMIENTO”: UM ACTO NORMATIVO?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i1p391-407

Palabras clave:

Rincón del pensamiento, Educación Infantil, Experiencias, Niños, Deconstruccion.

Resumen

Este trabajo proviene de una investigación, actualmente en curso, avalada por la Universidad Federal de Mato Grosso (UFMT). El objetivo es traer las narraciones de los niños sobre sus vivencias en el "rincón del pensamiento", una guardería pública en el interior del estado de Mato Grosso. La investigación se inserta en el campo de la educación en conexión con la filosofía de la diferencia. Dialoga con autores como Jacques Derrida / Nietzsche, Deleuze, Kohan, Corazza y otros semejantes. En las pautas metodológicas se utilizaron la observación participante y la escucha de narraciones, evocadas por los niños en el contexto de uma cenacontecimento en el entorno de la guardería. La escena resulta de ejercicios de un experimentar posibilidades, las del “rincón” como un acto normativo, dimensionado en el pensamiento creativo y autónomo de los niños en la Educación Infantil. En esa dirección, se presentan en el texto otros modos de pensar las infancias, en un movimiento deconstructor, al estilo derridiano, afirmando infancias que operan con una lógica propia, y nos muestran las maneras en que reverberan sus actos en esta institución, con sus artistagens, devenires y experiencias.

Biografía del autor/a

Eliane Maria de Jesus, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Mestra em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Professora efetiva na Educação Básica, atuando principalmente na Educação Infantil.  E-mail: free.eliane@gmail.com.

 

 

Silas Borges Monteiro, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), atuando nos Programa de Pós-Graduação em Educação; Psicologia e Filosofia. Email: silasmonteiro@me.com.


Citas

ABRAMOWICZ, Anete. Introdução. In: ABRAMOWICZ, Anete; TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos (Org.). Infância e pós-estruturalismo. São Paulo: Porto de Idéias, 2017. p. 15-26.

ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho: os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: GARCIA, Alexandra; OLIVEIRA, Inês Barbosa de (Org.). Nilda Alves: praticante pensante de cotidianos. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 133-151.

ANDRÉ, Marli E. D. A. A pesquisa no cotidiano escolar. In: FAZENDA, Ivani (Org.).

Metodologia da pesquisa educacional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1999. p. 35-46. ARENDT, Hannah. A vida do espírito. 4. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. BARROS, Manoel de. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2010.

BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.

CARVALHO, Alexandre Filordi de; LEITE, César Donizetti Pereira. Inventividade nas imagens errantes: micropolítica estética e devir-infância. In: RODRIGUES, Allan de Carvalho; BERLE, Simone; KOHAN, Walter Omar (Org.). Filosofia e educação em errância: inventar escola, infâncias do pensar. Rio de Janeiro: NEFI, 2018. p. 397-410.

CORAZZA, Sandra Mara. Infância e educação: Era uma vez - quer que conte outra vez? Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

CORAZZA, Sandra Mara. O docente da diferença. Periferia, Rio de Janeiro: EdUERJ, v.1, n. 1, p. 91-110, jan./jun. 2009.

CORAZZA, Sandra Mara; TADEU, Tomaz. Manifesto por um pensamento da diferença em educação. In: Composições. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 9-17.

COUTO, Mia. O menino que escrevia versos. In: COUTO, Mia. O Fio das Missangas:

contos. São Paulo. Companhia das Letras, 2009. p. 131-134. DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 4. São Paulo: Editora 34, 1997.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.

DERRIDA, Jacques. Anne Dufourmantelle convida Jacques Derrida a falar da Hospitalidade. São Paulo: Escuta, 2003.

DERRIDA, Jacques. Esporas: os estilos de Nietzsche. Rio de Janeiro: NAU, 2013. DERRIDA, Jacques. Salvo o nome. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FERRAÇO, Carlos Eduardo. Possíveis tessituras entre currículo e didática: sobre redes de conhecimentos, experiências e problematizações. In: ALMEIDA, Maria Isabel de. et al. (org.). Didática e Práticas de Ensino na Realidade Escolar Contemporânea: constatações, análises e preposições. Campinas: Junqueira&Marin Editores, 2012. E-book. (XVI Endipe). Disponível em: http://endipe.pro.br/ebooks-2012/0012s.pdf. Acesso em: 10 set. 2019. p. 130- 145.

FROÉS, Leonardo. A infância como autoficção, em Graciliano e seus contemporâneos. Caderno de Leituras n. 85, publicado pelas Edições Chão da Feira, em dezembro de 2018, série Infância. Disponível em: https://chaodafeira.com/catalogo/caderno85/. Acesso em: 02 jan. 2018.

GALLO, Sílvio. Infância e poder: algumas interrogações à escola. In: KOHAN, Walter Omar (Org.). Devir-criança da filosofia: infância da educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p. 109-121.

KOHAN, Walter Omar. Infância, estrangeiridade e ignorância: ensaios de Filosofia e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

KOHAN, Walter Omar. Prefácio. In: ABRAMOWICZ, Anete; TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos (Org.). Infância e pós-estruturalismo. São Paulo: Porto de Idéias, 2017. p. 11-14.

LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana. Danças, piruetas e mascaradas. 6. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

MARTON, Scarlett [editora responsável]. Dicionário Nietzsche. São Paulo: Edições Loyola, 2016.

MONTEIRO, Silas Borges. Quando a pedagogia forma professores. Uma investigação otobiográfica. Cuiabá: EdUFMT, 2013.

MONTEIRO, Silas Borges; BIATO, Emília Carvalho Leitão. Uma avaliação crítica acerca do método e suas noções. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v.17, n.34, p.255-271, maio./ago. 2008.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da Moral, uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

OLSSON, Liselott. Movimento e experimentação na aprendizagem de crianças pequenas. In: ABRAMOWICZ, Anete; TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos (Org.). Infância e pós- estruturalismo. São Paulo: Porto de Idéias, 2017. p. 29-80.

POLI, Cris. Pais responsáveis educam juntos. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. PORTOCARRERO, Vera. Instituição escolar e normalização em Foucault e Canguilhem.

Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 29, n. 1, p. 169-185, jan./jun. 2004.

SANTIAGO, Silviano. Glossário de Derrida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. Trabalho realizado pelo Departamento de Letras da PUC/RJ, supervisão geral de Silviano Santiago.

SKLIAR, Carlos. Desobedecer a linguagem: Educar. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

SKLIAR, Carlos. Escrever e ler para ressuscitar os vivos: notas para pensar o gesto da leitura e da escrita. In: KOHAN, Walter Omar (Org.). Devir-criança da filosofia: infância da educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p. 17-25.

TADEU, Tomaz; CORAZZA, Sandra; ZORDAN, Paola. Linhas de escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

Publicado

2020-03-31

Número

Sección

Artigos