<strong>(RE) PENSANDO AVALIAÇÃO: LIÇÕES DE ISABEL FRANCHI CAPPELLETTI</strong>

Autores/as

  • Mariana Aranha Moreira José GEPI, PUC-SP Universidade de Taubaté
  • Marilda Prado Yamamoto GEPI, PUC-SP Universidade de Taubaté

Palabras clave:

Avaliação, Currículo, Prática, Ética.

Resumen

O presente artigo tem como objetivo repensar a Avaliação Educacional a partir das perspectivas epistemológica, prática e ética, propostas pela Professora Doutora Isabel Franchi Cappelleti, a partir do seu referencial teórico e das discussões mediadas em sala de aula no ano de 2011, compreendendo-a como um processo de fortalecimento crítico, questionador e transformador. As questões: “o que fazemos quando avaliamos?”, “como fazemos?” e “como fizemos até agora?”, iniciaram as reflexões acerca do sentido da avaliação como um processo intencional, sem neutralidade e com muitas adjacências éticas, políticas e culturais. Reflete-se sobre o modelo da racionalidade científica: quando se constituía na única forma de conhecimento verdadeiro e quando deixou de sê-lo. Ao se compreender que a ação humana é essencialmente subjetiva, as ciências sociais ganham destaque ao incorporar no seu sentido pleno a subjetividade. Nesse contexto, a avaliação acrescenta na sua prática a preocupação com o desenvolvimento pessoal, sobretudo quando as aspirações e necessidades dos alunos passam a ser consideradas. Professor e aluno são agentes sociais de um processo sócio-histórico e cultural, vínculos que se fortalecem no convívio engajado e participativo. Os dados avaliativos emergem da prática. Acredita-se que avaliar é enfrentar a questão de valores em educação: individuais, culturais e universais, internalizando-os para deliberar diante das alternativas possíveis, levando em conta a necessidade de respeitar o estabelecido, de considerar as exigências situacionais e as suas consequências, sempre, no entanto, se fundamentando em condutas e normas éticas. Assim como os valores são históricos e culturalmente construídos, a avaliação também o é.

Biografía del autor/a

Mariana Aranha Moreira José, GEPI, PUC-SP Universidade de Taubaté

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade Maria Augusta Ribeiro Daher (2001), mestrado e doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006, 2011). Atualmente é pesquisadora do GEPI (Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade) e Professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Educação e Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais da Universidade de Taubaté. Tem experiência como Administradora Escolar de Centro Educacional de Educação Básica e Educação de Jovens e Adultos do Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo e como Professora de Educação Básica. Atua principalmente com os seguintes temas: interdisciplinaridade, currículo, formação de professores e gestão.

Marilda Prado Yamamoto, GEPI, PUC-SP Universidade de Taubaté

Doutora em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2013). Mestrado em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Graduação em Pedagogia pela Universidade de Taubaté (1982) e em serviço Social pela Universidade de Taubaté (1969). Atualmente é pesquisadora do GEPI (Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade), Professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Educação e Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais da Universidade de Taubaté e Secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social do Município de Taubaté-SP.

Publicado

2015-03-31

Número

Sección

Artigos