AS FRAÇÕES E A ESCALA: POSSIBILIDADES PARA O VISUAL NO CURRÍCULO ESCOLAR PARA ALUNOS SURDOS

Autores/as

  • Daiane Kipper UNISC
  • Cláudio José de Oliveira UNISC
  • Adriana da Silva Thoma UFRGS

Palabras clave:

Currículo escolar. Surdos. Práticas matemáticas. Educação. Estudos Surdos.

Resumen

Este artigo analisa práticas matemáticas visuais produzidas por um grupo de alunos surdos e uma oficina intitulada As frações e a escala em uma escola estadual da região do Vale do Rio Pardo (RS). Para tal empreendimento, apoiamo-nos no campo dos Estudos Surdos, em suas interlocuções com a Etnomatemática, onde se encontram ferramentas teórico-metodológicas para analisar o material. Os dados empíricos da pesquisa constituem-se a partir de: uma oficina de frações realizada com os alunos surdos, excertos do diário de campo, entrevista com uma professora e pesquisa documental que considerou os pareceres descritivos dos alunos em questão. Os resultados da investigação permitiram-nos pensar na posição ocupada pelo visual e o escrito no currículo escolar e como essa posição vem se dando na educação de surdos. A matemática vem se recriando em um contexto com diferenças linguísticas e culturais, com a criação e convenção de sinais por professores e intérpretes nas escolas. Essa criação/convenção não é universal, pois vem se dando de diferentes formas, já que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma língua de sinais que apresenta variações regionais. 

Biografía del autor/a

Daiane Kipper, UNISC

Licenciada em Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA); especialista em Educação Especial pelo Centro Universitário Leonardo da Vince (UNIASSELVI) e em Mídias na Educação pela Universidade de Santa Maria (UFSM). Mestre em Educação pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Docente nas redes municipal e estadual de Educação Básica – Santa Cruz do Sul/RS. 

Cláudio José de Oliveira, UNISC

Licenciado em Matemática pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Mestre e Doutor em Educação pela UNISINOS. Atualmente, é professor adjunto da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), onde atua como professor pesquisador no Departamento de Educação e Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEdu, na linha de pesquisa Educação, Cultura e Produção de Sujeitos.

Adriana da Silva Thoma, UFRGS

Graduada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutora em Educação também pela UFRGS. Atualmente, é professora Adjunto IV da UFRGS, atuando no Departamento de Estudos Especializados da Faculdade de Educação (DEE/FACED) e no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU).

Publicado

2016-12-30

Número

Sección

Dossiê:Aqui já tem currículo:produções e experiências educativas pelo direito à diferença e à justiça social e cognitiva