<strong>O CURRÍCULO LOCAL COMO ESPAÇO SOCIAL DE COEXISTÊNCIA DE DISCURSOS: ESTUDO DE CASO NOS DISTRITOS DE BÁRUÈ, DE SUSSUNDENGA E DA CIDADE DE CHIMOIO - MOÇAMBIQUE</strong>
Palabras clave:
Currículo Local, Sistema Africano de Saberes Indígenas, Saber LocalResumen
Este artigo explora até que ponto, por meio do currículo local, na escola moçambicana institucionaliza-se um espaço social de diálogo entre os saberes de natureza local e os saberes de natureza universal. O currículo local, argumenta-se, não só como espaço de integração de saberes, valores e práticas locais no currículo nacional, mas sobretudo ele é potencialmente um espaço de negociação, avaliação e validação dos saberes de ambas naturezas. A comunicação explora a questão, até que ponto a introdução do Currículo Local no ensino básico abre possibilidades de transcender a “coexistência silenciosa” entre os saberes curriculares universais e locais. A argumentação funda-se em alicerces teóricos e empíricos. Na primeira parte explora-se a hipótese do Currículo Local ser «um espaço social de coexistência de discursos» tornando frutíferos os conceitos de apropriação e de reapropriação hountondjianos.O alicerce empírico do argumento é baseado nos resultados do estudo realizado durante os meses de Outubro e Novembro de 2003 nas escolas primárias que experimentaram o novo currículo para o ensino básico nos distritos de Báruè, Sussundenga e na cidade de Chimoio (Província de Manica, Moçambique).Descargas
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