OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: A RELAÇÃO ENTRE O BACHARELADO E A LICENCIATURA
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2021v19i2p840-866Palabras clave:
Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem, Enfermeiro professor, Currículo em Enfermagem.Resumen
Este trabalho objetiva apreender e discriminar características das matrizes curriculares dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem das Universidades Públicas Estaduais, quanto à carga horária, relação teoria-prática e organização dos conteúdos curriculares. Realizou-se análise documental das matrizes curriculares de nove cursos e verificou-se que estes vêm mantendo a organização curricular associada entre os graus, independentemente das orientações de separação do MEC. Destaca-se a prática como componente curricular e a realização fracionada do estágio curricular supervisionado de licenciatura que, a princípio, é direcionado à educação básica e, posteriormente, a educação profissional técnica de nível médio, abordando, diferentes possibilidades de inserção do enfermeiro licenciado.
Citas
ANDRADE, Micaías Rodrigues. Quatro diferentes visões sobre o estágio supervisionado. Revista Brasileira de Educação, v. 18, n. 55, p. 1009-1034, 2013. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/275/27529319011.pdf. Acesso em: 28 fev. 2020.
BALDAQUIM, Matheus Junior. Reflexões sobre a prática como componente curricular: um olhar para os projetos pedagógicos de cursos de licenciatura em química das instituições federais de ensino superior do Paraná. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação para Ciência e a Matemática) – Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2019.
BAGNATO, Maria Helena Salgado. Licenciatura em enfermagem: para quê? 1994. Tese (Doutorado em Educação) ‒ Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 25 jun. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES n.º 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 9 de nov. 2001a, Seção 1, p. 37. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em: 20 nov. 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP n.º 009, aprovado em 8 de maio de 2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF, 2001b. Disponível em: portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf. Acesso em: 17 jan. 2017.
BRASIL. Resolução CNE/CP n.º 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF, 9 abr. 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em: 10 maio 2015.
CHAVES, Taniamara Vizzotto. Um estudo sobre as formas de organização da formação pedagógica em cursos de licenciatura. In: X ANPED SUL, Florianópolis, Trabalhos Completos..., outubro de 2014, p. 1-18. Disponível em: http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/1452-0.pdf. Acesso em: 15 mar. 2020.
FERNANDES, Cleoni Maria Barbosa; CUNHA, Maria Isabel da. Formação de professores: tensão entre discursos, políticas, teorias e práticas. Inter-Ação, Goiânia, v. 38, n. 1, p. 51-65, jan./abr. 2013. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/25127. Acesso em: 13 mar. 2020.
GARCIA; Carolina Pedroza Carvalho; FAGUNDES, Norma Carapiá. Formação e situações de trabalho: reflexões a partir do estágio curricular de cursos de enfermagem. In: SÁ, Maria Roseli Gomes Brito de; FARTES, Vera Lúcia Bueno. Currículo, formação e saberes profissionais: a (re)valorização epistemológica da experiência. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 107-119.
GATTI, Bernadete A. et al. “Formação de Professores para o Ensino Fundamental: Instituições Formadoras e seus Currículos”. Estudos & Pesquisas Educacionais, São Paulo, n. 1, Fundação Victor Civita, p. 95-138, 2010. Disponível em: https://abrilfundacaovictorcivita.files.wordpress.com/2018/04/estudos_e_pesquisas_educacionais_vol_1.pdf. Acesso em: 13 mar. 2020.
GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução Ernani da Fonseca Rosa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
GUEDES, Maria Viviane da Silva et al. Vivência do acadêmico de enfermagem em uma ala clínica de um hospital universitário do Nordeste. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 14, n. 2, p. 955-964, ago./dez. 2016. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/2829/pdf_586. Acesso em: 23 dez. 2017.
KASSEBOEHMER, Ana Cláudia; FERREIRA, Luiz Henrique. O espaço da prática de ensino e do estágio curricular nos cursos de formação de professores de química das IES públicas paulistas. Química Nova, v. 31, n. 3, p. 694-699, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v31n3/a38v31n3.pdf. Acesso em: 16 jan. 2018.
LOPES, Marcia Maria Ribera. A articulação das políticas de educação e de saúde na voz de egressos: análise da formação de enfermeiros, em. Dourados- MS. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) ‒ Faculdade de Educação, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2011.
MEIRA, Maria Dyrce Dias; KURCGANT, Paulina. Educação em enfermagem: avaliação da formação por egressos, empregadores e docentes. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 69, n. 1, p. 10-15, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v69n1/0034-7167-reben-69-01-0016.pdf. Acesso em: 10 fev. 2018.
MISSIO, Lourdes. O entrelaçar dos fios na construção da identidade docente dos professores do curso de enfermagem da UEMS. 2007. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
OMS. Carta de Ottawa. Primeira Conferência Internacional Sobre Promoção da Saúde. Ottawa, 1986.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágios supervisionados e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência: duas faces da mesma moeda? Revista Brasileira de Educação, v. 24, p. 1-20, 2019.
RANIERI, Nina Beatriz. Educação superior, Direito e Estado: na Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394/96). São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2000.
SABINO, Isabel; LIMA, Lidiane Sousa; SILVA, Silvana Pimentel. Estágio supervisionado e pesquisa: Perspectivas e dilemas de uma experiência. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 5, n. 9, p. 52-65, jul./dez. 2013. Disponível em: http://www.formacaodocente.autenticaeditora.com.br/artigo/download/20151002160456.pdf. Acesso em: 19 dez. 2017.
SALCI, Maria Aparecida et al. Educação em saúde e suas perspectivas teóricas: algumas reflexões. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 224-2230, jan./mar.2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n1/pt_27. Acesso em: 6 mar.2020.
SILVA, Edil Ferreira et al. A promoção da saúde a partir das situações de trabalho: considerações referenciadas em uma experiência com trabalhadores de escolas públicas. Interface Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 13, n. 30, p. 107-9, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000300010. Acesso em: 6 out. 2017.
SILVA, Delano Moody Simões da; FALCOMER, Viviane Aparecida da Silva; PORTO, Franco de Salles. As contribuições do PIBID para o desenvolvimento dos saberes docentes: a experiência da licenciatura em Ciências Naturais, Universidade de Brasília. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte, v. 2, p. 1-22, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-21172018000100220&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 mar. 2020.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
VILLANUEVA, Luís Fernando. Estudio Introductorio. In: VILLANUEVA, Luís Fernando. La hechura de las Políticas. San Angel, México: Miguel Algel Porrúa, 2014. p. 15-84.
ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.
