PAULO FREIRE E O TEATRO DO OPRIMIDO: EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DE JOVENS DO INTERIOR DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2018v16i4p1252-1267Palabras clave:
experiência formativa freireana, fenomenologia das relações sociais, Pedagogia do OprimidoResumen
Este artigo tem como objetivo apresentar resultado de pesquisa sobre experiências formativas freirianas de jovens, no contexto do Teatro do Oprimido, no interior da Bahia. Tem como referência teórica central a Obra “Pedagogia do Oprimido”, para compreender e explicar as experiências formativas explicitadas pelos (as) informantes. Assume como referencial metodológico a fenomenologia das relações sociais, desenvolvida por Alfred Schutz, mais especificamente a noção de experiência como resultado da relação entre consciência e mundo. O campo empírico escolhido foi um Grupo de Teatro, que pratica jogos e oficinas do Teatro do Oprimido. Foram entrevistados cinco jovens com base nos seguintes critérios: a) estão desde o início de criação do grupo; b) ser maior de dezoito anos e, c) disponibilidade e aceitação para participar. Utilizou-se a entrevista semiestruturada de grupo por se tratar de grupo social, pelo qual temos interesse na experiência subjetiva da vida que lá se vive. Para analisar os dados fez-se, inicialmente, transcrição das entrevistas e, em seguida, leitura vertical em busca das experiências formativas que já não estão no fluxo da vida, mas no fluxo da consciência. Escolheu-se como unidade de sentido parágrafos e frases. Os resultados revelaram experiências formativas freirianas voltadas para questões de gênero e de raça, para a alteridade, para a escuta e respeito às diferenças. Apontaram para a importância do encontro face a face, entre homens e mulheres, para juntos se tornarem resistência e luta contra a opressão, a discriminação e o preconceito de raça, gênero e etnia.
PALAVRAS-CHAVE: Experiência formativa freiriana. Fenomenologia das relações sociais. Pedagogia do Oprimido.
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