(F)JUEGOS DEL LENGUAJE PARA UN PUEBLO DEL CAMPO: POR UNA ERRANCIA DE LA AGROECOLOGÍA Y LA EDUCACIÓN DEL CAMPO
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i2p319-343Palabras clave:
Currículo, Estudios Culturales, Formación Docente, Interdisciplinariedad.Resumen
Este trabajo trata sobre una reflexión ético-política que problematiza la forma en que la noción de pueblo es trabajada al interior de dos campos/movimientos que se articulan epistemológica y políticamente: Agroecología y Educación del Campo. La localización de esta investigación en los Estudios Culturales nos lleva a extraer posibles consecuencias para los procesos de formación humana en la educación del/en el campo y en la agroecopedagogía. De tal forma, realizamos una problematización transversal de la noción pueblo que constituye un horizonte fundador de los movimientos mencionados. Para tal fin, hacemos uso de categorías desarrolladas por el pensador argentino Ernesto Laclau. Nuestra argumentación es un intento de establecer un diálogo entre la epistemología de la educación popular conectada con la dimensión ontológica para desnaturalizar las identidades y los límites transformadores que se otorgan a las identidades emancipadoras. Así, al privilegiar una ontología política de la estructura social como constituida por relaciones de poder, podemos encaminar la cuestión de la contra-hegemonía tanto para la Agroecología y la Educación del Campo por dos caminos, uno de la producción y otro de la no-producción, recuperando así un cierto sentido del pensamiento utópico; esta discusión sobre el vacío de la realidad, de la totalidad, de las demandas y del sujeto, posibilita una educación contra-hegemónica no necesariamente vinculada a una emancipación inmanente del sujeto o del medio, sino por la constitución de los discursos vinculados a un cuidado de sí, en el cual una formación transdisciplinar sostenida sobre inquietudes espirituales, es una demanda para la formación en los cursos de Agroecología y de Educación del Campo.Citas
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