RAPUNZEL Y ENREDADOS: APROXIMACIONES Y DISTANCIAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i1p372-390Palabras clave:
Identidad, Infancia, Producción cultural.Resumen
La relación simbiótica entre cine y literatura sobrepasa la organización narrativa, pues involucra igualmente aspectos relativos a los lenguajes verbal y visual, lo que confiere sentidos a los textos. Así, por medio de análisis comparativo, el artículo discute el tema y la construcción discursiva y simbólica de dos productos culturales dirigidos al público infantil: el cuento de hadas Rapunzel, escrito por los hermanos Grimm en el siglo XIX, y la película Enredados, basada en el mismo cuento, producido por Disney en 2010. El presente artículo: el cuento de hadas. Para ello, analiza la producción cultural así como el lenguaje fílmico y literatura, en los aspectos en que se asemejan y se diferencian. Entre los resultados, se apunta la interdependencia entre los dos productos en lo que se refiere al universo diegético y los personajes, pero la película, al abordar temas que apuntan al nuevo papel de la mujer en la sociedad, así como a los extremos de la vanidad, la independencia y el libre albedrío, sufre modificaciones profundas, adaptados a los intereses de la sociedad actual, y aporta al público infantil, en los intersticios narrativos, posiciones axiológicas, conceptos y prejuicios.Citas
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
AVELLAR, José Carlos. O chão da palavra: cinema e literatura no Brasil. Rio de Janeiro: ROCCO, 2007.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 8. ed. São Paulo. Editora Hucitec, 1997.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BALTES, Paul. Theoretical propositions of life-span developmental psychology: On the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology, v. 23, n. 5, 1987, 611-
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 3. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
CHEVALIER, Jean. Diccionario de los símbolos. Barcelona: Editorial Herder, 1986.
ENROLADOS. Direção: HOWARD, Byron; GRENO, Nathan. Produção: CONLI, Roy. HOWARD. Estados Unidos: Walt Disney Animation Studios, 2011.
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1976.
GAUDREAULT, Andre; JOST, François. El relato cinematográfico. Barcelona: Paidós,
GENETTE, Gérard. O discurso da narrativa. Lisboa: Veja, s/d.
GRIMM, Jacob; GRIMM, Wilhelm. Rapunzel. Porto Alegre: Kuarup, 1985.
JOST, François. Um monde à notre image: énonciation, cinema, télévision. Paris: Méridiens Klincksieck, 1992.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1996.
MEDEIROS, Suzana Aparecida Rocha. O lugar do velho no contexto familiar. In: PY, Ligia; SÁ, Janete L. Marins; PACHECO, Jaime Lisandro; GOLDMAN, Sara Nigri (Orgs.). Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2004. p. 185-195.
METZ, Christian. Lenguaje y cine. Barcelona: Planeta, 1973.
NOVO, Ana Lucia Marques de Souza; LOPES, Ruth Gelehrter da Costa. O outro lado da moeda: velhos violentos. In: BERZINS, Maria Viana; MALAGUTTI, William (Orgs.).
Rompendo o silêncio: faces da violência na velhice. São Paulo: Martinari, 2010. p. 237-252.
PAZ GAGO, José María. Teorías semióticas y semiótica fílmica. Cuadernos, v. 17, n.1, 2001, p. 371-387.
PELLEGRINI, T. Narrativa verbal e narrativa visual: possíveis aproximações. In: L. Camargo (Org.). Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Editora Senac – São Paulo e Itaú Cultural, 2003. p. 15-35.
PERROTTI, Edimir. A criança e a produção cultural. In: ZILBERMAN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. 4. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. p. 9-27.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1980.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.