CURRÍCULO Y CONSTRUCCIÓN DE UN COMÚN: ARTICULACIONES INSURGENTES EN UNA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMACIÓN DOCENTE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1545-1565

Palabras clave:

Currículo, Común, Formación docente, Posfuncionalismo.

Resumen

Este texto tiene por objeto explorar el potencial político y analítico del significante “común” en la reflexión curricular contemporánea, a partir del análisis de una política institucional de formación inicial y continua de profesores en desarrollo, en una universidad pública federal. Con esta finalidad, opero con las teorizaciones posestructuralistas, en particular, las que se inscriben en el enfoque posfundacional, como defendido por Olivier Marchart para la comprensión y el posicionamiento en los debates a cerca de las políticas que movilizan flujos de sentido de los currículos de licenciatura y de los currículos escolares. Se trata, principalmente, de enfocar, en esas políticas, los procesos de significación que movilizan el significante “común”, traduciendo los distintos intereses en juego. En diálogo con las contribuciones teóricas de Pierre Dardot y Christian Laval, y en sentido opuesto a las interpretaciones recientes producidas en el campo del Currículo, sobre los sentidos y las movilizaciones de ese término, propongo una lectura distinta, productiva del significante “común”. En la perspectiva privilegiada aquí, la idea de construcción de un común se presenta como posibilidad de politizar el campo, superando binarismos y reconociendo la fuerza y el papel crucial de la contingencia en esas disputas. El artículo presenta, en primer lugar, algunos usos del común que vienen siendo hegemonizados en los estudios curriculares, así como también otras interpretaciones posibles y disponibles. Luego, teniendo como campo empírico una política curricular en curso, subraya la potencia heurística de un entendimiento de común, que ha orientado su operacionalización y ha funcionado como verdadera insurrección o red de resistencia inventiva, en tiempos de desmantelamiento del sistema público educacional en nuestro país.

Biografía del autor/a

Carmen Teresa Gabriel, Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ

Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) em 2003. É bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense (1980), possui pós-graduação em Estudos do Desenvolvimento pelo Institut d´Études du Développement - IUED (1982 Genebra) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1999). Realizou pós-doutorado na Université des Sicences Humaines de Lille 3 (França) com apoio da CAPES (Bolsa Sênior) onde atuou como professeur-chercheur (2014-2015)..Coordenou de 2009 à 2013 o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRJ (PPGE). Coordenou o PIBID/História da UFRJ de 2009-2013. Entre 2011-2013 integrou a diretoria da ANPED. Desde 2011 é Professora Titular de Currículo da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente exerce o cargo de Diretora dessa mesma instituição. É bolsista de produtividade de Pesquisa do CNPq e Cientista do Nosso Estado /CNE (FAPERJ). Atua em orientação, pesquisa e docência nas áreas de Currículo e de Ensino de História na graduação (Curso de Pedagogia e de Licenciatura de História da UFRJ) e nos programas de Pós-graduação em Educação (PPGE /UFRJ) e programa de Pós-graduação em ensino de História (PROFHistória/IH/UFRJ). Coordena o grupo de pesquisa Currículo, Cultura e Ensino de História (GECCEH) e integra também como pesquisadora o Núcleo de Estudos de Currículo - NEC da Faculdade de Educação/UFRJ , o Laboratório de Estudos e Pesquisa em Ensino de História (LEPEH) e o grupo de pesquisa interinstitucional Oficinas da História. Participa ainda de grupos de pesquisa no Centre Interuniversitaire de Recherches en Education de Lille (CIREL). Possui publicações em periódicos qualificados nacionais e internacionais, capítulos de livros e em anais nas áreas do Currículo e do Ensino de História. Suas pesquisas recentes, financiadas pelo CNPq, CAPES e FAPERJ operam com o entendimento de currículo como espaço biográfico em meio à estruturação discursiva de uma ordem social desigual, focalizando a articulação entre processos de subjetivação docente/discente e de objetivação do conhecimento em diferentes contextos de formação.

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Publicado

2019-12-19

Número

Sección

Dossiê ABdC 2019: "Confrontos e resistências nas políticas educacionais e curriculares no contexto atual"