Educación después de la pandemia

propuestas decoloniales para combatir la deshumanización

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i2p572-588

Palabras clave:

filosofía, educación, decolonial, pandemia, deshumanización

Resumen

Este artículo reflexionará sobre la descolonización en respuesta al fenómeno de la deshumanización que se enunció en el período pandémico. El embrollo que guió este análisis fue: ¿en qué medida la descolonialidad contribuye al enfrentamiento de la deshumanización explicitada durante el período de la pandemia del Covid-19? El marco teórico fue referenciado en Laval (2004), Freire (1967, 2011, 2018) y Ballestrin (2013). Los objetivos son: (i) presentar el impacto de la pandemia Covid-19 en la educación brasileña; (ii) describir prácticas de dominación, explicitadas en el período pandémico, que fortalecieron el mantenimiento de subjetividades colonizadas; (iii) enfatizar el papel de la perspectiva descolonial como un dispositivo para hacer frente a la realidad opresiva. Como resultado de la investigación, demostramos la desigualdad social presente en la Educación y la cultura deshumanizante actual; por tanto, la proposición descolonial es viable para la reestructuración de valores.

 

Biografía del autor/a

José Pascoal Mantovani, UMESP

Doutor em Educação, mestre em ciências da religião, graduado em Teologia e Filosofia.

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Publicado

2022-06-29

Número

Sección

Artigos