Cuerpos infantiles y pandemia

contraposiciones para la existencia de un currículo común

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2023v21e54732

Palabras clave:

cuerpo del niño; colegio; aislamiento social; currículo.

Resumen

Al notar la pérdida de poder de múltiples formas de aprender y enseñar frente a la demanda de un currículo nacional común, escribimos con el objetivo de reflexionar sobre conceptos capaces de resaltar algunas consecuencias de la pandemia COVID-19 para la experiencia estudiantil y para los currículos escolares. Para ello, se utilizaron autores como Sennett (2003), Arroyo (2012), Buss-Simão (2012), Souza (2020), Correia y Zoboli (2021), Moreira, Santos y Gandin (2017). El análisis de los conceptos de “cuerpo, ciudad, nociones comunes, periferia urbana y efecto territorio” llamó la atención sobre la pretensión de sometimiento de los cuerpos mediante el establecimiento de un currículo nacional común. Así concluimos que la Base Curricular Nacional Común desempodera los cuerpos de los niños como si no se manifestaran, simplemente fluyeran según lo que se pensaba para ellos, en un proyecto de sociedad.

Biografía del autor/a

Ana Paula Menezes Andrade, Universidade do Grande Rio - Unigranrio

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Culturas e Artes - UNIGRANRIO

Jurema Rosa Lopes Soares, Universidade do Grande Rio - Unigranrio

Doutora em Educação.

Professora e Pesquisadora da Escola de Ciências, Educação, Letras, Artes e Humanidades da UNIGRANRIO, Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Culturas e Artes-UNIGRANRIO.

 

Citas

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Publicado

2023-03-30

Número

Sección

Artigos