Literatura Indígena y Regímenes de Conocimiento
inseparabilidad, diversidad, diferencia, Ley 11.645/2008 y la “educación territorializada” Xakriabá
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i1p262-278Palabras clave:
literatura indígena, educación Xakriabá, diversidadResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar la necesaria comprensión de la inseparabilidad entre Literatura Indígena y Regímenes de Conocimiento Indígena para la realización de actividades, en las escuelas no indígenas, en cumplimiento de la Ley 11.645/2008, que incluye “en el currículo oficial del sistema educativo la obligatoriedad del tema Historia y Cultura Afrobrasileña e Indígena”. El problema que lo orienta se relaciona con cierta concepción que moviliza la literatura indígena de manera “estanca” y desconoce la dinámica propia que tienen las literaturas de estos pueblos, descuidando sus diversidades y diferencias, especialmente en relación con ciertas literaturas no indígenas. El artículo se construyó a partir de lecturas de referencias de diferentes áreas, pero principalmente de la relación del autor de este artículo con las literaturas y con los maestros indígenas, especialmente los maestros y obras Xakriabá.
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