Capoeira, Patrimonio Cultural y Educación Física

reflexiones curriculares sobre la diversidad de contenidos en la escuela

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i3p1022-1042

Palabras clave:

capoeira, educación física, patrimonio cultural

Resumen

Este estudio analiza la enseñanza de la capoeira en la escuela, cuya manifestación cultural y los elementos de círculo y oficio de los maestros son reconocidos como Patrimonio Cultural Inmaterial de la cultura brasileña desde 2008. Se pudo observar una desarticulación entre el reconocimiento de un patrimonio cultural con las políticas educativas en nuestro país, incluso con la sanción de leales que apoyan la enseñanza de la capoeira en la escuela, como la Ley 10.639 / 2003 y la Base Curricular Nacional Común. La enseñanza de la capoeira y el conocimiento sobre su relación histórica con Brasil deben ser abordados ampliamente en las escuelas brasileñas, especialmente dentro de la Educación Física escolar.

Biografía del autor/a

Bruno Otávio de Lacerda Abrahão, Universidade Federal da Bahia

Bacharel e Licenciado em Educação Física (2002), pela Universidade Federal de Viçosa; Especialista em Filosofia (2006), pela Universidade Federal de Ouro Preto; Mestre (2006) e Doutor (2010), em Educação Física pela Universidade Gama Filho, na área de concentração "Educação Física e Cultura". É professor adjunto do departamento de Educação Física, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Leciona e orienta no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA na linha de pesquisa "Lazer, Cultura Corporal e Educação".

Maria Larissy da Cruz Parente, Universidade Federal da Bahia

Possui Mestrado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Membro pesquisadora do grupo CORPO - Cotidiano, Resgate, Pesquisa e Orientação e do Laboratório de Estudos Culturais e Pedagógicos da Educação Física (LECPEF). Autora da Coletânea Dialogando sobre o Ensino da Educação Física pela CRV.

Alexsandro Gonzaga Rodrigues, Faculdade Pitágoras

Graduando em Educação Física pela Faculdade Pitágoras. Professor da Escola Dom Orione.

Citas

ABIB, Pedro R. J. Capoeira Angola: cultura popular e o jogo dos saberes na roda. Campinas: CMU/Unicamp/EDUFBA, 2017.

ABREU, Frederico; CASTRO, Maurício Barros de (Orgs.). Capoeira. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009.

ARRUDA, Eduardo Okuhara. Fenomenologia e práxis da capoeira: roda como espaço de memória, ritualidade e identidade. Convenit Internacional, Cemeroc-Feusp/IJI-univ. do Porto, 2015. Disponível em: https://www.academia.edu/10713328/Convenit_Internacional_18_mai_ago_2015_Cemoroc_Feusp_IJI_Univ_do_Porto_Fenomenologia_e_pr%C3%A1xis_da_capoeira_a_roda_como_espa%C3%A7o_de_mem%C3%B3ria_ritualidade_e_identidade. Acesso em: 28 set. 2022.

BARÃO, Adriana de Carvalho. A performance ritual da “roda de capoeira”. 1999. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.

BENEDITO, Vera Lucia. Lei que estabelece o ensino da história e cultura afro-brasileira completa 15 anos ainda enfrenta dificuldades de implementação. 2018. Disponível em: https://gife.org.br/lei-que-torna-ensino-da-historia-e-cultura-afro-brasileira-completa-15-anos/. Acesso em: 20 jun. 2021.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Centro de Documentação e Informação. Brasília: Edições Câmara, 2012.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 7 jun. 2017.

CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990.

DE SOUZA, Janyne Barbosa; REIS DOS SANTOS, José Jackson; EUGÊNIO, Benedito Gonçalves. Avanços e desafios no processo de implementação da Lei 10639/03 na Rede Municipal de Ensino de Jequié-Ba: os discursos do campo recontextualizador oficial. Práxis Educacional, v. 11, n. 18, p. 177-197, 2014. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/806. Acesso em: 28 set. 2022.

DOURADO SILVA, Lucas Contador. Proposta pedagógica da capoeira na Educação Infantil. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

FONSECA, Vivian Luiz. “Iê, viva o meu mestre”: por uma análise dos mecanismos de legitimidade e afirmação da autoridade do mestre. In: GONÇALVES, Alanson M. T. (Org.). Capoeira em perspectivas. Belo Horizonte: Tradição Planalto, 2013. p. 157-173.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

IPHAN. Dossiê: inventário para registro e salvaguarda da capoeira como patrimônio cultural no Brasil. Brasília, 2007.

LIMA, Maria Emilia de. Entre fios, nós e entrelaçamentos: a arte de tecer o currículo cultural de educação física. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, 2015.

MAUSS, Marcel. Sociologie et anthropologie. Paris: PUF, 1950.

MEC. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 20 jun. 2021.

MELO, Vinicius Thiago. A capoeira na escola e na Educação Física. Motrivivência, ano XXIII, n. 37, dez. 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2011v23n37p190. Acesso em: 20 jun. 2021.

MOURA, Sílvia Adriane Tavares. Nas palmas da capoeira: resistência cultural pela Chapada dos Negros em Arraias/TO (1984 a 2012). 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e da Terra) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2012.

NEIRA, Marcos Garcia. Teorias pós-críticas da educação: subsídios para o currículo da Educação Física. Dialogia, n. 14, p. 195-206, 2011. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/3112. Acesso em: 20 jun. 2021.

OLIVEIRA, Josivaldo Pires de; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro. Capoeira, identidade e gênero. Salvador: EdUFBA, 2009.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Retrato em branco e preto: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

SODRÉ, Muniz. Mestre Bimba: corpo de mandinga. Rio de Janeiro: Manati, 2002.

TAVARES, Julio Cesar de. Dança de guerra – arquivo e arma: elementos para uma teoria da capoeiragem e da comunicação corporal afro-brasileira. Belo Horizonte: Nandyala, 2012.

VIEIRA, Luiz Renato. A capoeira e as políticas de salvaguarda do patrimônio imaterial: legitimação e reconhecimento de uma manifestação cultural de origem popular. In: GONÇALVES, Alanson M. T. (Org.). Capoeira em perspectivas. Belo Horizonte: Tradição Planalto, 2013. p. 133-156.

Publicado

2022-09-30

Número

Sección

Artigos