Narrando historias de investigaciones y realizando investigación con autobiografía

Autores/as

  • Maria Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2023v21e59676

Palabras clave:

autobiografía, educación, investigación, currículo

Resumen

En este artículo, busco interpelar el uso de la autobiografía para la investigación en el campo de la educación, llamando la atención para el campo del currículo y para la imprevisibilidad de los acontecimientos. Argumento que la autobiografía es parte de un movimiento deconstructivo y performativo, con implicaciones en las experiencias de vida. También señalo que, como método y práctica educativa, es más un proceso intelectual que narrativo, pues, al ser una forma de investigación, trata con las complejidades subjetivas de nosotros mismos. Tales suposiciones son hechas principalmente por la experiencia con el uso de la autobiografía y la aproximación de las defensas teóricas de Janet Miller, Elizabeth Macedo y Thiago Ranniery, que me ayudan a responder que la autobiografía, en una perspectiva postestructural, puede ser un modo de reconocer una mayor abertura a la educación, al currículo y a la política curricular.

Biografía del autor/a

Maria Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutora em Educação, UERJ. Possui Mestrado em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2012). É integrante da Associação de Pesquisadores em Educação (ANPEd).

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Publicado

2023-12-20

Número

Sección

Artigos