<strong>ESPAÇOS CERRADOS: AS MARCAS DA VIOLÊNCIA E DO CONTROLE NA ARQUITETURA DAS ESCOLAS</strong>

Autores

  • Dirce Zan UNICAMP
  • Beatris Cristina Possato UNICAMP

Palavras-chave:

arquitetura escolar, ensino médio, juventudes, escola pública e violência escolar

Resumo

Neste artigo analisamos as marcas da violência implícitas na arquitetura das escolas. Para tanto, discorreremos sobre duas pesquisas de abordagem etnográfica -resultado em teses de doutorado - realizadas em escolas de ensino médio público, localizadas na região metropolitana de Campinas (SP). Nesse artigo nos focaremos especificamente em seus aspectos físicos. A arquitetura de uma escola, mais que um cenário onde as relações e os conflitos se estabelecem, exibe um programa visual representativo de como a educação é compreendida em nosso país. O espaço físico traduz as relações de poder existentes, tanto em seu interior, como em seu exterior. Deste modo, escolas que parecem cárceres e/ou que possuem marcas do descaso do poder público, nos fornecem indícios para desenvolver um estudo sobre a violência e o controle nas instituições educativas.

Biografia do Autor

Dirce Zan, UNICAMP

Docente do Departamento de Ensino e Práticas Culturais (DEPRAC) e pesquisadora do grupo VIOLAR (Laboratório de Estudos sobre Violência, Imaginário e Juventude) da Faculdade de Educação/UNICAMP

Beatris Cristina Possato, UNICAMP

Doutora em Educação (UNICAMP) e pesquisadora do grupo VIOLAR (Laboratório de Estudos sobre Violência, Imaginário e Juventude) da Faculdade de Educação/UNICAMP

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Publicado

2014-12-24

Edição

Seção

Artigos