Análise da diferença entre os limiares auditivos comportamentais e os resultados obtidos através do exame potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) em adultos jovens

Autores

  • Alessandra Rabello de Oliveira Lamenza Instituto Nacional de Educação de Surdos
  • Jair de Carvalho e Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Daniela Cecílio Capra Marques de Oliveira Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-376-384

Palavras-chave:

Audição, Limiar Auditivo, Audiometria de Tons Puros, Audiometria de Resposta Evocada.

Resumo

Introdução: A audição, sentido que nos permite receber a informação sonora, se apresenta como um dos facilitadores para uma interação social eficaz. Um déficit nessa função acarreta prejuízo no processo comunicativo, devendo ser diagnosticado e tratado precocemente. Atualmente dispomos de meios subjetivos e objetivos para avaliar o sistema auditivo. A audiometria tonal é a forma subjetiva mais aplicada para medir esse sentido. Entretanto, em populações impossibilitadas de responder subjetivamente, aplicam-se técnicas objetivas, como o Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável. Ambos pesquisam respostas auditivas do sujeito sob teste, utilizando técnicas distintas. Objetivo: Avaliar adultos jovens, sem queixas auditivas, pesquisando a sensibilidade auditiva e, a partir de indicadores estatísticos, calcular as médias das diferenças das respostas obtidas nesses procedimentos, verificando se há correlação entre eles. Método: Pesquisa de respostas auditivas via Audiometria Tonal e Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável, nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, em 30 sujeitos normo-ouvintes. Resultados: Ao calcularmos a média das diferenças entre as frequências testadas nos dois procedimentos, elas variaram de 10,47 a 18,22, não havendo forte correlação em nenhuma delas, deixando dúvidas na frequência de 1000 Hz. Conclusão: Podemos dizer que as médias das diferenças entre os valores obtidos nos dois procedimentos foram razoavelmente elevadas, principalmente em 500 Hz e, em menor proporção, para 4 kHz. Os valores obtidos nos dois exames, embora não tenham apresentado forte correlação, apresentaram-se discretamente melhores para 500 Hz. Resultados de 1000 Hz não nos permitem afirmar, inclusive, se existe alguma correlação entre os testes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Alessandra Rabello de Oliveira Lamenza, Instituto Nacional de Educação de Surdos

Audiologista da Divisão de Audiologia

Jair de Carvalho e Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Prof. Adjunto/Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da UFRJ

Daniela Cecílio Capra Marques de Oliveira, Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro

Chefe do Setor de Eletrofisiologia e Otoneurologia

Publicado

2018-06-29

Como Citar

Lamenza, A. R. de O., Castro, J. de C. e, & Oliveira, D. C. C. M. de. (2018). Análise da diferença entre os limiares auditivos comportamentais e os resultados obtidos através do exame potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) em adultos jovens. Distúrbios Da Comunicação, 30(2), 376–384. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-376-384

Edição

Seção

Artigos