Educação Matemática: A articulação de concepções e práticas inclusivas e colaborativas<br>Mathematical Education: Articulation of inclusive and collaborative conceptions and practice
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2019v21i1p254-276Palavras-chave:
Educação Matemática, Práticas Inclusivas, Ensino Colaborativo.Resumo
O artigo aborda o desenvolvimento de pesquisas vinculadas ao Grupo de Pesquisa Ambientes Potencializadores para a Inclusão (API) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente/SP. As pesquisas retratadas buscam trazer contribuições sobre a Educação Matemática em uma perspectiva inclusiva. Pautam-se na perspectiva de que uma escola verdadeiramente inclusiva é aquela que valoriza as diferenças e que necessita cada vez mais de um trabalho colaborativo entre os professores. A abordagem metodológica das pesquisas é qualitativa do tipo intervenção. Os resultados foram organizados por pesquisa e evidenciam que a Matemática pode ser mais acessível, inclusiva, contextualizada e interessante a todos os estudantes, desde que se realizem práticas de ensino colaborativas e pautadas em estratégias baseadas em projetos.
This paper approaches sections of three master’s researches related to the Research Group Potentializer Environment for Inclusion (API - Ambientes Potencializadores para a Inclusão) from São Paulo State University (UNESP), Presidente Prudente/SP. Researches portrayed are based on theoretical perspectives based on authors such as Schlünzen, Mantoan, Friend and Cook, Lorenzato and others, who advocate the consolidation of an inclusive school that appreciates differences and seeks collaborative work between teachers. The researches methodological approach is qualitative intervention type, based on authors such as Bogdan and Bicklen and Minayo. Results evidence that the inclusive teaching practice in Mathematics Education is the one that develop collaborative strategies between Special Education teachers and Mathematics teachers, based in problem resolution and project structuring.
Metrics
Referências
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Porto Editora, (336).
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 03 out. 2012a.
BRASIL. Resolução Nº. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, na modalidade Educação Especial. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Disponível em: . Acesso em: 04. jun. 2015.
BICUDO, M. A. (1993). Pesquisa em educação matemática. Pro-posições, Campinas, FE-Unicamp, Cortez, v. 4, n. 1 (10), p. 18-23, mar.
CHARNAY, R. (2001). Aprendendo (com) a resolução de problemas. In: Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. PARRA, C; SAIZ, I. (orgs); trad. Juan Acuña Llorens. 2 ed – Porto Alegre, Artes Médicas, p. 36-47.
FRIEND, M.; COOK, L. (1990). Collaboration as a predictor for success in school reform. Journal of Educational and Psychological Consultation, v.1, n.1, p.69-86, jun.
GIL, R. S. A. (2007). Educação Matemática dos Surdos: um estudo das necessidades formativas dos professores que ensinam conceitos matemáticos no contexto de educação de deficientes auditivos em Belém/PA. Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, Belém, Universidade do Pará.
HERNÁNDEZ, F; VENTURA, M. (1998). A Organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre, Artmed.
LORENZATO, S. (2006). Educação Infantil e percepção matemática. Campinas, SP: Autores Associados. (Coleção Formação de Professores).
LÜDKE, M; ANDRÉ, M. (1986). Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo, EPU.
MANTOAN, Maria T. E. (2003). Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo, Moderna. (Coleção: cotidiano escolar)
NOGUEIRA, C.M.I e MACHADO, E. L. (1995). O ensino de matemática para deficientes auditivos: uma visão psicopedagógica. Relatório final da pesquisa do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Maringá.
PAIS, L. C. (2006). Ensinar e Aprender Matemática. Belo Horizonte, Autêntica.
PIMENTA, S. G. (2006). Professor Reflexivo: construindo uma crítica. In: Professor reflexivo no Brasil gênese e crítica de um conceito. PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro (orgs), 4ª ed. São Paulo, Cortez, p. 17-52.
POULIN, J. R. (2013). A Pedagogia da Contribuição no contexto das diferenças: desafios e obstáculos. In: XI Congresso Nacional de Educação EDUCERE, 2013. Disponível em: http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2013/8485_5801.pdf. Acesso em: 07 ago. 2018.
QUADROS, R.M. (1997). A educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, Artes Médicas.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. (2008). Escola de Tempo Integral. Oficina de Experiências Matemáticas Ciclos I e II. São Paulo, C.T.P.
SCHLÜNZEN, E.T.M.; SANTOS, D.A.N. Práticas Pedagógicas do Professor: Abordagem Construcionista, Contextualizada e Significativa para uma Educação Inclusiva. 1ª ed. Curitiba: Appris Editora, 2016.
SCHLÜNZEN, E. T. M. (2015). Abordagem construcionista, contextualizada e significativa: formação, extensão e pesquisa em uma perspectiva inclusiva. Tese de Livre Docência, Presidente Prudente, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNESP), Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho.
SCHLÜNZEN, E. T. M. (2010). Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente construcionista contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas. Tese de Doutorado, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica.
VASCONCELLOS, C. S. (2008). Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança por uma práxis transformadora. 9ª ed. São Paulo, Libertad.
WEISZ, T.; SANCHEZ, A. (2011). O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2. ed- São Paulo, Ática.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).