From mathematical contents to process of meaning production: a possibility to mathematics teacher education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i1p086-113

Keywords:

Mathematics teacher education, Mathematical education, Model of semantic fields

Abstract

In this essay, we present a discussion about the mathematical education of mathematics teachers. In the first part, we highlight notes from some researches that deal with the thematics, delimiting a ground for our discussions. In the second, we present some works that address this issue, which take as main theoretical-methodological reference the Model of Semantic Fields. In the third and last part, we problematize and point out some designs for the construction of others initial mathematics teachers education. One would be an organization of processes of teacher training by activities based on everyday life categories. From situations presented to teachers and prospective teachers, discussions and problematizations can be produced through sharing and expansion of ways of producing meanings, in an attempt to detail differences and not to substitute and hierarchize knowledge, which does not exclude approaches to content considered as mathematical and prescribed in curricula.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Patricia Rosana Linardi, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Doutorado em Educação Matemática

Viviane Cristina Almada de Oliveira, Universidade Federal de São João Del Rei

Doutorado em Educação Matemática

João Ricardo Viola dos Santos, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Doutorado em Educação Matemática

References

Ball, D. L.; Thames, M. H., Phelps, G. (2008). Content knowledge for teaching: What makes it special? Journal of Teacher Education, v.59, n.5, p. 389-407.

Bicudo, I. (1991). Educação Matemática e Ensino de Matemática. Temas & Debates, SBEM, ano IV, n. 3.

Biza, I.; Kayali, L., Moustapha-Corrêa, B., Nardi, E.; Thoma, A. (2021). Afinando o Foco em Matemática: Desenho, Implementação e Avaliação de Atividades MathTASK para a Formação de Professores de Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-41.

Brasil (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF.

Brasil (2015). Resolução CNE/CP nº 02/2015, de 1º de julho. MEC.

Brasil (2019). Resolução CNE/CP nº 02/2019, de 20 de dezembro. MEC.

Certeau, M. de, Giard, L. & Mayol, P. (1997). A invenção do cotidiano: 2, morar, cozinhar. 3. ed. Petrópolis: Vozes.

Clareto, S. M., & Rotondo, M. A. S. (2021). O que Torna uma Matemática Digna de Ocupar Lugar em um Currículo de Licenciatura em Matemática?. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-15.

Cyrino, M. C. C. T. (2021). Ações de Formação de Professores de Matemática e o Movimento de Construção de sua Identidade Profissional. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-26.

Elias, H. R., Carvalho, D. F., Savioli, A. M. P. D. (2015). A matemática na formação do professor de matemática: um estudo a partir de teóricos brasileiros. In: Conferência Interamericana de Educação Matemática, XIV, Tuxtia Gutiérrez, Chiapas, México. Anais[...] México, 01-12.

Elias, H. R. (2018). Os Números Racionais na Matemática Acadêmica: uma discussão visando à formação matemática de professores. Bolema, Rio Claro (SP), v. 32, n. 61, p. 439-458.

Elias, H. R. (2021). Por uma Formação Matemática Orientada pela Prática Docente na Educação Básica. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-26.

Fiorentini, D. (2005). A formação matemática e didático-pedagógica nas disciplinas da Licenciatura em Matemática. Revista de Educação, Campinas, v.1, n.18, p.107-115, 2005.

Fiorentini, D., & Oliveira, A. T. C. C. (2013). O lugar das matemáticas na licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas? Bolema, Rio Claro, SP, v. 27, an. 47, p. 917-938.

Garnica, A. V. M. (2008a). Um ensaio sobre as concepções de professores de Matemática: possibilidades metodológicas e um exercício de pesquisa. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, p. 495-510.

Garnica, A. V. M. (2008b). A experiência do labirinto: metodologia, história oral e Educação Matemática. São Paulo: Editora UNESP.

Garnica, A. V. M.; Fernandes, D. N.; Silva, H. da. (2011). Entre a amnésia e a vontade de nada esquecer: notas sobre Regimes de Historicidade e História Oral. Bolema, Rio Claro, SP, v. 25, n. 41, p. 213-250.

Gatti, B. A. (2010). Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379.

Giraldo, V., Roque, T. (2021). Por uma Matemática Problematizada: as Ordens de (Re)Invenção. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-21.

Hardy, G. H. (2000). Em defesa de um matemático. São Paulo: Martins Fontes.

Julio, R. S., & Oliveira, V. C. A. (2018). Estranhamento e descentramento na prática de formação de professores de Matemática. Boletim Gepem (Online), Seropédica, n. 72, p. 112-123. http://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/94/452.

Linardi, P. R. (2006). Rastros da formação matemática na prática profissional do professor de matemática. [Tese de doutorado em Educação Matemática - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Unesp, Rio Claro].

Lins, R. C. (1999). Por que discutir Teoria do Conhecimento é relevante para a Educação Matemática. In: Bicudo, M. A. V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. Rio Claro: Editora UNESP, 1999. p. 75-94.

Lins, R. C. (2001). The production of meaning for Algebra: a perspective based on a Theoreticall Model of Semantic Fields. In: Sutherland, R. et al. Perspectives on School Algebra. Netherlands: Kluwer Academic Publishers, p. 37-60.

Lins, R. C. (2004). Matemática, monstros, significados e educação matemática. In: Bicudo, M. A. V.; Borba, M. C. (org.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, p. 92-120.

Lins, R. C. (2005a). Categories of everyday life as elements organising mathematics teacher education and development projects. In: ICMI Study - The professional education and development of teachers of mathematics: contributed papers, worksessions and demonstrations, 15th, 2005a, Águas de Lindóia, SP. Proceedings[...].

Lins, R. C. (2005b). A formação pedagógica em disciplinas de conteúdo matemático nas licenciaturas em Matemática. Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 18, p. 117 – 123.

Lins, R. C. (2006a). Design e Implementação de um programa de formação continuada de professores de Matemática. Projeto de pesquisa apresentado ao CNPq para obtenção de bolsa-produtividade.

Lins, R. C. (2006b). Characterizing the mathematics of the mathematics teacher from the point of view of meaning production. In: International Congress on Mathematical Education, 10th, Copenhagen,. Proceedings[...] Copenhagen: Plenary and Regular Lectures, p. 1-16.

Lins, R. C. (2008). A diferença como oportunidade para aprender. In: Peres, E. et al. (org.). Processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículos e cultura: livro 3. Porto Alegre: EDIPUCRS. p. 530-550.

Lins, R. C. (2012). O modelo dos campos semânticos: estabelecimentos e notas de teorizações. In: Angelo, C. L. et al. (org). Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. São Paulo: Midiograf, p. 11-30.

Luchetta, V., Viola dos Santos, J. R. (2020). Euler não sabia nada de matemática? Revista Paranaense de Educação Matemática, v. 9, p. 145-171.

Moreira, P. C. (2004). O conhecimento matemático do professor: formação na licenciatura e prática docente na escola básica. [Tese de Doutorado em Educação – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais].

Moreira, P. C. (2010). Formação Matemática do Professor da Escola Básica: Qual Matemática? In: Cunha, A. M. O. et al. (orgs.). Convergências e Tensões no Campo da Formação e do Trabalho Docente: Educação Ambiental, Educação em Ciências, Educação em Espaços não-escolares, Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, p. 675-693.

Moreira, P. C. (2012). 3+1 e suas (In)Variantes (Reflexões sobre as possibilidades de uma nova estrutura curricular na Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio Claro, SP, v. 26, n. 44, p. 1137-1150.

Moreira, P. C., David, M. M. M. S. (2005). A formação matemática do professor: licenciatura e prática docente escolar. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica.

Moreira, P. C., & Ferreira, A. C. (2013). O lugar da Matemática na licenciatura em Matemática. In: Bolema, Rio Claro, SP, v. 27, n. 47, p. 981-1005.

NCTM (National Council of Teachers of Mathematics). (1989). Curriculum and Evaluation Standards for School Mathematics. Reston, VA: NCTM.

Oliveira, V. C. A. (2011). Uma leitura sobre formação continuada de professores de Matemática fundamentada em uma categoria de vida cotidiana. [Tese de doutorado em Educação Matemática - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Unesp, Rio Claro].

Oliveira, V. C. A. (2012). Sobre as ideias de estranhamento e descentramento na formação de professores de matemática. ANGELO, C. L. et al. (org). Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. São Paulo: Midiograf. p. 199 – 216.

Oliveira, V. C. A., Linardi, P. R., Viola dos Santos, J. R. (2021). Desconstruindo Tabus na Formação Matemática de Professores de Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-25.

Ribeiro, M., Almeida, A., Mellone, M. (2021). Conceitualizando Tarefas Formativas para Desenvolver as Especificidades do Conhecimento Interpretativo e Especializado do Professor. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-32.

Rowland, T. (2013). The Knowledge Quartet: the genesis and application of a framework for analysing mathematics teaching and deepening teachers’ mathematics knowledge. SISYPHUS Journal of Education, v.1, n. 3, pp. 15-43.

Santana, L. A. (2017). Possibilidades na formação de professores de matemática. [Dissertação de Mestrado em Educação Matemática - Instituto de Matemática, UFMS, Campo Grande].

Silva, A. M. da. (2003). Sobre a dinâmica da produção de significados para a matemática. [Tese de doutorado em Educação Matemática - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Unesp, Rio Claro].

Shulman, Lee. (1986). Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, Washington, US, v. 15, n. 2, p. 4-14.

Shulman, Lee. (1987). Knowledge and teaching: foundations of the new reform. Harvard Educational Review, Cambridge, US, v. 57, n. 1, p. 1-22.

Viola dos Santos, J. R. (2012). Legitimidades possíveis para a formação matemática de professores de matemática: (ou: Assim falaram Zaratustras : uma tese para todos e para ninguém). [Tese de doutorado em Educação Matemática - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Unesp, Rio Claro].

Viola dos Santos, J. R., & Lins, R. C. (2014). Para uma outra formação matemática na Licenciatura em Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 7, p. 337 - 357.

Viola dos Santos, J. R., & Lins, R. C. (2016). Uma Discussão a Respeito da(s) Matemática(s) na Formação Inicial de Professores de Matemática. Educação Matemática e Pesquisa, v. 18, n. 01, p. 351 – 372.

Viola dos Santos, J. R., & Lins, R. C. (2016). Movimentos de Teorizações em Educação Matemática. Bolema, Rio Claro, SP, v. 30, p. 325 – 367.

Wilson, S. M., Floden, R. E., Ferrini-Mundy, J. (2001). Teacher preparation research: current knowledge, gaps and recommendations (document R- 01-3). Washington: Center for the Study of Teaching and Policy/University of Washington. https://www.education.uw.edu/ctp/sites/default/files/ctpmail/PDFs/TPExecSummary-03-2001.pdf

Published

2024-04-30