État des Connaissances
une étude historique sur les problèmes arithmétiques
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i1p539-567Mots-clés :
Histoire de l'enseignement mathématique, Problèmes, Exercices, ArithmétiqueRésumé
On sait actuellement que les problèmes liés à l'enseignement des mathématiques sont présents dans les processus d'enseignement scolaire des enseignants, dans les documents officiels ainsi que dans les manuels scolaires. Pour autant, peut-on affirmer que les problèmes ont toujours été présents dans les pratiques éducatives et dans les documents officiels liés à l’enseignement ? Partant de ces premières considérations, cette production s'inscrit dans le champ de recherche de l'Histoire de l'enseignement des mathématiques et vise à présenter quelques permanences et transformations, à différents moments historiques, des significations et des finalités des « problèmes » pour l'enseignement des mathématiques à partir d'une littérature. revue, basée sur la méthodologie de l’état des connaissances. L'examen d'ouvrages tels que des thèses, des mémoires et des articles scientifiques, dans différents référentiels numériques, montre clairement qu'il y a eu des changements dans la conception des problèmes au fil du temps. Entre le passage des périodes d'enseignement traditionnel à la Méthode Intuitive, le terme de problèmes n'est pas évoqué. Par la suite, le terme problèmes est présenté comme synonyme d'exercices, pour l'enseignement du calcul. À l’époque de la Nouvelle École, en revanche, les problèmes étaient dissociés des exercices. Ils acquièrent à la fois un caractère de support pédagogique et sont également structurés comme une méthode pédagogique à suivre. Enfin, la résolution de problèmes gagne du terrain dans la recherche en enseignement des mathématiques.
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