Becoming a mathematics teacher in a Teaching Residency Program

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i4p331-359

Keywords:

Beginning career, Teacher education, Teacher Residency Program

Abstract

This article, part of a thesis, aims to analyze the contributions of the Teaching Residency Program – PRD – of the Federal University of Juiz de Fora – UFJF – to becoming a mathematics teacher. For that, a qualitative research was developed, and for the production of data, a questionnaire and interviews with two mathematics teachers who were new to the teaching career and who participated in the program as residents were used. This study demonstrated that Brazilian educational systems have paid little attention to beginning teachers, and there is a lack of public policies to support the insertion and permanence of these teachers in the labor market, which can lead to high dropout rates from teaching. In addition, the professional teaching induction presents several challenging situations, such as the feeling of loneliness, the devaluation of the teaching profession, students' motivation, the curriculum, the know-how and being a beginner teacher, and the development of a professional identity, among others. In view of this, there must be public policies aimed at those beginning teachers and attention, help, and support during the first years of professional teaching in an attempt that they overcome, discover, and survive professional initiation in the field of teaching mathematics.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Bertrand Luiz Corrêa Lima, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduado em Licenciatura em Matemática pelo Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal (ICENP) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-graduação em Educação Matemática (PPGEM), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Pós-graduado Lato Sensu em Neuroeducação e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GREPEM). Ex-bolsista do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) em Portugal pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) (Agosto/2018 à Agosto/2019). Ex-bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) Matemática Pontal (Setembro/2016 à Julho/2018). Ex-bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)/ Subprojeto Matemática. (Junho/2015 à Agosto/2016).

Reginaldo Fernando Carneiro, Universidade Federal de Juiz de Fora

Licenciado em Matemática e doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Professor da Faculdade de Educação da UFJF

References

Andrade, M. M., & D’Agua, S. V. N. L. (2010). Formação e trabalho docente: demandas e desafios. In C. C. Oliveira, & V. Marim (Orgs.). Educação Matemática: contextos e práticas docentes (pp. 50-57). Alínea.

Araújo, J. L., & Borba, M. C. (2004). Construindo pesquisas coletivamente em Educação Matemática. In M. C. Borba, & J. L. Araújo (Orgs.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática (pp. 27-48). Autêntica.

Callian, G. R., & Magalhães, T. G. (2019). Dimensões da formação docente em um Programa de formação continuada Residência Docente da UFJF: uma leitura inicial. In T. G. Magalhães, & C. S. Ferreira. Oralidade, formação docente e ensino de língua portuguesa (pp. 141-188). Letraria.

Cericato, I. L. (2016). A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 97, 273-289.

Cosenza, A., Dias, J. M. T., & Amorim, C. C. (2020). Formação continuada em um programa de residência docente: a experiência da UFJF. Formação Docente: Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, 12(25), 31-42.

Cunha, M. I. (1999). O bom professor e sua prática. Papirus.

D’Ambrosio, B. (1993). Formação de professores de matemática para o século XXI: o grande desafio. Pro-Posições, 4(1), 35-41.

Garnica, A. V. M. (2004). História oral e Educação Matemática. In M. C. Borba, & J. L. Araújo (Orgs.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática (pp. 79-100). Autêntica.

Huberman, M. (1995). O ciclo de vida profissional dos professores: In A. Nóvoa (Org.).Vidas de professores (pp. 31-59). LTDA.

Larrosa Bondía, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28.

Lima, B. L. C., & Carneiro, R. F. (2021) Programas de inserção e indução profissional de professores em início de carreira. In E. R. Navarro, & M. C. Sousa. (Orgs.). Educação Matemática em Pesquisa: Perspectivas e tendências (pp. 370-396). Editora Científica Digital.

Marcelo García, C. (1992). A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento dos professores. In A. Nóvoa (Coord.). Os professores e sua formação (pp. 51-76). Dom Quixote.

Marcelo García, C. (1998). Pesquisa sobre a formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação, 9, 51-75.

Marcelo García, C. (1999). Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto Editora.

Meihy, J. C. S. B. (2002). Manual de história oral. Loyola.

Moresi, E. (2003). Metodologia da pesquisa. Universidade Católica de Brasília. http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-metodologia-de pesquisa/MetodologiaPesquisa-Moresi2003.pdf

Nóvoa, A. (2001). Professor se forma na escola. Nova Escola. In https://novaescola.org.br/conteudo/179/entrevista-formacao-antonio-novoa

Nóvoa, A. (2007). Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo. Nada substitui o bom professor. https://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pdf.

Nóvoa, A. (2009). Professores – Imagens do futuro presente. Educa.

Nóvoa, A. (2019). Entre a formação e a profissão: ensaio sobre o modo como nos tornamos professores. Currículo sem Fronteiras, 19(1), 198-208. http://www.curriculosemfronteiras.org/vol19iss1articles/novoa.pdf

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2006). Professores são importantes: atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. Moderna.

Paraná. (2008). Diretrizes Curriculares de Educação Básica: Matemática. Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED). http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_mat.pdf

Ponte, J. P., Galvão, C., Trigo-Santos F., & Oliveira, H. (2001). O início da carreira profissional de jovens professores de Matemática e Ciências. Revista de Educação, 10(1), 31-46.

Resolução n. º 111/18. (2018a). Aprova Projeto Pedagógico Institucional – PPI – das Licenciaturas. Universidade Federal de Juiz de Fora. https://www2.ufjf.br/congrad/wp-content/uploads/sites/30/2018/02/Resolução-111.2018-Projeto-Pedagógico-Institucional-das-Licenciaturas.pdf.

Resolução n. º 138/18. (2018b). O Programa Residência Docente da Universidade Federal de Juiz de Fora. Universidade Federal de Juiz de Fora. https://www.ufjf.br/residenciadocente/files/2019/04/1-RESOLUÇÃO-138.2018-Residência-Docente-1.pdf.

Rocha, R. A. M. (2018). Residência docente: refletindo e aprimorando o ‘fazer docente’. In F. A. Coelho, J. E. N. Silva, & M. B. Schlee (Orgs.). Formação de professores: da teoria à prática, o “início” e a “continuação” (pp. 223-240). Dialogarts.

Silva, M. C. M. (1997). O primeiro ano de docência: o choque com a realidade. In M. T. Estrela (Org.). Viver e construir a profissão docente (pp. 51-80). Porto Editora.

Strauss, A., & Corbin J. (2008). Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para desenvolvimento de teoria fundamentada. Artmed.

Yin, R. (2005). Estudo de caso: planejamento e método. Bookman.

Published

2022-12-26

Issue

Section

Número Temático: Formação de Professores de Matemática na interface com o Programa Residência Pedagógica 2022