El poder de acción de los medios, la maternidad y los hogares en la Educación Matemática
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i2p394-411Palabras clave:
Enseñanza Remota de Emergencia, Seres humanos-con-medios, Poder de Acción, Agencia, Educación MatemáticaResumen
En este artículo presentamos un ensayo sobre la agencia de la maternidade, los hogares y los medios en los procesos de producción de conocimiento. Nos apoyamos en el constructo teórico seres humanos-con-medios, que fue elaborado en el contexto de la Educación Matemática y que sugiere que el conocimiento es producido por colectivos conformados por humanos y no humanos. Metodológicamente, optamos por desarrollar el análisis de una narrativa, que presenta la experiencia de una profesora, madre e investigadora, al preparar una clase durante el período de enseñanza remota de emergencia, a raíz de la pandemia por Covid-19. El análisis de la narrativa permitió argumentar que la producción de conocimiento fue desarrollada por el colectivo docente-con-maternidad-hogar-software-e-internet, y no sólo por el colectivo docente-con-software-e-internet. Identificamos, por lo tanto, características del hogar de la docente que tuvieron poder de acción a lo largo de este proceso y señalamos la necesidad de nuevas investigaciones que aborden el tema. En este ensayo -que combina narrativas, una vertiente de la teoría de la actividad y el constructo teórico humanos-con-medios- se refuerza la idea de que el poder de acción del virus sobre los humanos era asimétrico. En concreto, el efecto del virus y de la pandemia sobre las madres investigadoras es diferente.
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