Microagresiones raciales en la educación superior

percepciones y experiencias de estudiantes de ciencias exactas de la Universidad Federal de Alfenas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p218-227

Palabras clave:

microagresiones, Racismo, Ciencias Exactas, Educación Matemática

Resumen

Las microagresiones raciales se manifiestan en las relaciones interpersonales como una de las consecuencias del racismo estructural. Pueden entenderse como formas sutiles y veladas de insulto verbal, no verbal o visual, dirigidas a personas en función de su raza, muchas veces realizadas de forma automática o intencionada por los agresores, pero que repercuten negativamente en la vida de quienes las experimentan. En la investigación en educación matemática, pocos trabajos han problematizado la forma en que estudiantes negros de cursos de ciencias exactas han experimentado prácticas de microagresiones raciales a lo largo de su trayectoria académica. En este trabajo presentamos resultados de una investigación en la que buscamos llenar este vacío identificando las experiencias de estudiantes de cursos de educación superior en el área de ciencias exactas con microagresiones raciales en su carrera universitaria. Participaron en el estudio estudiantes matriculados en cursos de educación superior en el área de Ciencias Exactas de la Universidad Federal de Alfenas (n=390) que respondieron un instrumento denominado Escala de Experiencias Académicas, Sociales y de Supervivencia en Ciencias Exactas (EASS-Exacto). Los resultados indican que los estudiantes entre 20 y 30 años identifican con mayor claridad aspectos relacionados con las microagresiones raciales. Además, los estudiantes autodeclarados negros son los que experimentan con mayor intensidad las microagresiones raciales, incluso con puntajes superiores a los estudiantes auto declarados pardos, que también componen el grupo de estudiantes negros en Brasil. Esto demuestra que el color de la piel está directamente relacionado con las experiencias de racismo y microagresiones raciales vividas por los alumnos de estos cursos. Los resultados también muestran que, aun superando la barrera de acceso, los estudiantes de cuota negra y negra continúan enfrentando el desafío de sobrevivir académicamente debido a la violencia estructural que experimentan durante su carrera académica.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Ronaldo André Lopes, Universidade Federal de São Carlos

Doutorando em Educação

Guilherme Henrique Gomes da Silva, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Docente do Departamento de Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Rio Claro. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEM) desta mesma instituição e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).Possui doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Rio Claro, mestrado em Educação Matemática e especialização em Matemática Universitária pela mesma instituição. Realizou estágio de doutoramento na Rutgers, the State University of New Jersey, em Newark, Estados Unidos. Em 2017, recebeu Menção Honrosa, outorgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no Prêmio CAPES de Teses - 2017, na área de Ensino. Utilizando a perspectiva da Educação Matemática Crítica, desenvolve pesquisas relacionadas à formação inicial e continuada de professores que ensinam matemática na perspectiva da Educação Matemática Crítica e também pesquisas focadas em problematizar (e desafiar) questões de justiça e injustiça social no âmbito da Educação Matemática.

Citas

Almeida, S. L. (2019). Racismo estrutural. Editora Jandaíra.

Battey, D., & Leyva, L. A. (2016). A framework for understanding whiteness in mathematics education. Journal of Urban Mathematics Education, 9(2).

Bonilla-Silva, E. (2015). The structure of racism in color-blind,“post-racial” America. American Behavioral Scientist, 59(11), 1358-1376.

Brasil (2012). Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.

Cavalcanti, I. T. D. N., Andrade, C. S. M., Tiryaki, G. F., & Costa, L. C. C. (2019). Desempenho acadêmico e o sistema de cotas no ensino superior: evidência empírica com dados da Universidade Federal da Bahia. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 24, 305-327.

Ferreira, D. F. (2018). Estatística multivariada. Lavras: Editora Ufla.

Harris, T. M., Janovec, A., Murray, S., Gubbala, S., & Robinson, A. (2018). Communicating racism: A study of racial microaggressions in a southern university and the local community. Southern Communication Journal, 84(2), 72-84.

IBGE. Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um estudo das categorias de classificação de cor ou raça: 2008. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

Lopes, R. A. (2022). A Lei de Cotas na UNIFAL-MG: alcance no ingresso e implicações para a integração social e acadêmica de estudantes das Ciências Exatas (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Alfenas.

Lopes, R. A., & Silva, G. H. G. (2022). Alcance na admissão de estudantes pela Lei de Cotas: o caso da Universidade Federal de Alfenas. Education Policy Analysis Archives 30(60), 1-24.

Lopes, R. A., & Silva, G. H. G. (2023). Microagressões raciais nas ciências exatas: Uma análise das experiências de estudantes da Universidade Federal de Alfenas. Prometeica-Revista de Filosofía y Ciencias, (27), 389-399.

Lopes, R. A., Silva, G. H. G. D., & Ferreira, E. B. (2021). A Lei de Cotas e o acesso à Universidade Federal de Alfenas por estudantes pertencentes a grupos sub-representados. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 102(260), 148-176.

Martin, D. B. (2013). Race, racial projects, and mathematics education. Journal for Research in Mathematics Education, 44(1), 316-333.

Martins, T. V., Lima, T. J. S. D., & Santos, W. S. (2020). O efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mentalde mulheres negras. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 2793-2802.

Maximo, R. O.; Gandolfi, P. E.; Lopes, J. E. F. (2020). Cotas Universitárias: Estudo do Desempenho Acadêmico na Graduação após a implementação da Política de Cotas na Universidade Federal de Uberlândia. Revista Educação e Políticas em Debate, 9(3), 636-654.

Mingoti, S. A. (2007). Análise de dados através de métodos estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Ong, M., Smith, J. M., & Ko, L. T. (2018). Counterspaces for women of color in STEM higher education: Marginal and central spaces for persistence and success. Journal of Research in Science Teaching, 55(2), 206-245.

Passos, J. C. D. (2015). Relações raciais, cultura acadêmica e tensionamentos após ações afirmativas. Educação em Revista, 31, 155-182.

Queiroz, D. M., & Santos, C. M. D. (2016). As mulheres negras brasileiras e o acesso à educação superior. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, 25(45), 71-87.

Santos, D. B. R. (2009). Para além das cotas: a permanência de estudantes negros no ensino superior como política de ação afirmativa (tese de doutorado). Universidade Federal da Bahia.

Siegel, S., & Castellan Jr, N. J. (2017). Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento. Artmed Editora.

Silva, G. H. G., & Powell, A. B. (2016). Microagressões no ensino superior nas vias da educação matemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática Perspectivas Socioculturales de la Educación Matemática, 9(3), 44-76.

Silva, G. H. G., & Skovsmose, O. (2019). Affirmative actions in terms of special rights: Confronting structural violence in Brazilian higher education. Power and Education, 11(2), 204-220.

Silva, G. H. G. (2016). Equidade no acesso e permanência no ensino superior: o papel da educação matemática frente às políticas de ações afirmativas para grupos sub-representados (tese de doutorado). Universidade Estadual Paulista.

Silva, G. H. G. (2017). Educação matemática e ações afirmativas: possibilidades e desafios na docência universitária. Cadernos de Pesquisa, 47, 820-846.

Silva, G. H. G. (2019). Ações afirmativas no ensino superior brasileiro: caminhos para a permanência e o progresso acadêmico de estudantes da área de ciências exatas. Educação em Revista, 35 (e170841), 1-29.

Silva Júnior, E. A., & Silva, G. H. G. (2023). “O mérito da sua nota alta está na sua cor do pecado”: Microagressões raciais no Ensino Superior. Prometeica Revista de Filosofia y Ciencias, (27), 772-782.

Silva Júnior, E. A. (2023). Microagressões no ensino superior no âmbito das ciências exatas (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Alfenas.

Solórzano, D., Ceja, M., & Yosso, T. (2000). Critical race theory, racial microaggressions, and campus racial climate: The experiences of African American college students. Journal of Negro Education, 60-73.

Sue, D. W., Capodilupo, C. M., Torino, G. C., Bucceri, J. M., Holder, A. M., Nadal, K. L., & Esquilin, M. (2007). Racial microaggressions in everyday life: implications for clinical practice. Am Psychol, 62(4), 271-286.

Publicado

2023-12-23

Número

Sección

La educación matemática de las personas históricamente marginadas en el contexto