No soy una niña, soy una adulta: fantasía de lo real, reiteración y prácticas de numeramient
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i1p034-058Palabras clave:
Sociología de la infancia, Culturas de la infancia, Apropiación de prácticas de numeramiento, Juega sociodramáticoResumen
En este artículo analizamos las formas en que un grupo de niños de 3 y 4 años, en una Escuela Municipal de Educación Infantil, en el contexto del juego sociodramático, se apropia de prácticas discursivas, como tales, socioculturales, asociadas a ideas, representaciones y criterios matemáticos, aquí llamadas prácticas de numeramiento. Nuestro análisis destaca dos ejes de la gramática de las culturas infantiles – la fantasía de lo real y la reiteración – que se articulan en el juego discursivo de comparación de edades en el que los niños se involucran para dar coherencia a la trama escenificada. También destaca la relevancia del argumento y los gestos cuantitativos como mediadores del diálogo entre niños y como hitos de la apropiación de prácticas del mundo adulto, reelaboradas pragmáticamente por los niños
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