O uso de Representações Auxiliares na Aprendizagem Matemática

um Olhar Semiocognitivo segundo Raymond Duval

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i1p582-610

Palavras-chave:

Representações Auxiliares, Aprendizagem Matemática, Aprendizagem Semiocognitiva

Resumo

Neste estudo, procurou-se analisar o uso de representações auxiliares no ensino de matemática sob o ponto de vista da teoria semiocognitiva de aprendizagem matemática de Raymond Duval. Essa análise tomou como parâmetro principal a comparação semiocognitiva entre as representações didáticas criadas e a representação principal que caracteriza o objeto matemático em estudo. Observou-se a relevância dessas representações criadas como um meio para melhor conhecer os sistemas semióticos usados, pois podem oportunizar a discriminação de unidades significantes por meio da operação de tratamento. Tal discriminação tem importância fundamental, por possibilitar a coordenação da operação de conversão entre os sistemas semióticos envolvidos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Méricles Thadeu Moretti, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Prof. Permanente do PPGECT/UFSC

Centro de Ciêmcias Físicas e Matemáticas 

Lucilene Dal Medico Baerle, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC)

Possui graduação no curso de Ciências: Licenciatura Plena - Habilitação em Matemática, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2000), pós-graduação em Educação Matemática pela UNIJUÍ (2004) e Mestrado Profissionalizante no Ensino de Física e de Matemática (2008) pela UFN (Universidade Franciscana) - Doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC)

Referências

Brousseau, G. (1986). Fondements et méthodes de la didactique des mathématiques. Recherches en Didactique des Mathématiques,7(2), 33-115.

Chevallard, Y. (2005). La transposition didáctica: del saber sabio ao saber ensinado. Trad. Claudia Gilman. Buenos Aires: Aique Grupo Editor S.A.

Durant, C. & Vergnaud, G. (1976). Structures additives et complexité psychogénétique. Revue française de pédagogie, v. 36.

Duval, R. (1995). Sémiosis et pensée humaine: registres sémiotiques et apprentissages intellectuels. Berne: Peter Lang.

Duval, R. (1996).« Quel cognitif retenir en didactique des mathématiques ?». RDM, v. 16(3).

Duval, R. (1999). Conversion et articulation des représentations analogiques. Seminaires de Recherche, IUFM Nord Pas de Calais.

Duval, R. (2003). Décrire, visualiser ou raisonner: quels “apprentissages premiers” de l'activité mathématique ? Annales de didactique et sciences cognitives. v. 8. Strasbourg :

Duval, R. (2004). Les problemas fundamentales en el aprendizaje matemáticas y las formas superiores en el desarrollo cognitivo. Tradução de Myrian V. Restrepo. Cali: Universidade del Valle.

Duval, R. (2005a). Linguaggio, simboli, immagini, schemi… In quale modo intervengono nella comprensione in matematica e altrove? Bollettino dei docenti di matematica, n. 50.

Duval, R. (2005b). Transformations de représentations sémiotiques et démarches de pensée en mathématiques. ACTES du XXXII e Colloque COPIRELEM. Strasbourg.

Duval, R. (2012). Registros de representação semiótica e funcionamento do pensamento. Trad. Méricles T. Moretti. Revemat, v. 7(2)

Franco, Patrícia L. (2008). Estudo de formas de negação no ensino da matemática: ponto de encontro com os Registros de Representação Semiótica. [Dissertação de Mestrado em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina]. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/91633

Frege, G. (1978). Sobre o sentido e a referência. In: Alcorado, P. (org. e trad). Lógica e filosofia da linguagem. São Paulo, Cultrix?EDUSP.

Legrand, M. (1983). Les Cosmonautes. Petit x, n. 1.

Moretti, M. T & Brandt, C. F. (2015). Construção de um desenho metodológico de análise semiótica e cognitiva de problemas de geometria que envolvem figuras. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v. 17, n. 2, (pp.597-616).

Downloads

Publicado

2022-04-22