Transformation des tâches mathématiques
de la formation de l'enseignant a la salle de classe
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i5p330-356Mots-clés :
Tâches mathématiques, Recontextualisation, Stage supervisé, Formation des enseignantsRésumé
Les tâches mathématiques sont des ressources de médiation pour l’enseignement et l’apprentissage. Cette recherche visait à identifier et à décrire comment les tâches mathématiques sont transformées à travers leur utilisation dans le contexte scolaire. Ces transformations peuvent être interprétées à travers le concept de recontextualisation de Basil Bernstein, qui traite du déplacement et de l’adaptation des textes pédagogiques dans différents contextes éducatifs. Une enquête a été menée sur la mobilisation des tâches par des étudiants en formation initiale de mathématiques durant leur période de stage en classes de lycée, dans le cadre d’un cours de Stage Supervisé. La production des données a reposé sur l’observation en classe, l’analyse de documents produits pendant les cours, ainsi que sur l’analyse d’entretiens semi-directifs réalisés a posteriori. Les résultats ont mis en évidence un environnement favorable au développement de nouveaux contenus lorsque le futur enseignant permet une plus grande participation des élèves lors de l’utilisation de la tâche et autorise des discussions élargies à des contextes liés à leur réalité. Les principes issus de cette recherche peuvent également servir de fondement aux formateurs d’enseignants, coresponsables de l’accompagnement des futurs professeurs dans le choix et l’utilisation des tâches mathématiques, dans le but de mettre en lumière les aspects qui influencent la mise en œuvre de ces tâches dans la pratique pédagogique.
Références
Aguiar, W. R., & Oliveira, A. M. P. (2014). A Transformação dos Textos dos Materiais Curriculares Educativos por Professores de Matemática: uma análise dos princípios presentes na prática pedagógica. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 28(1), 580-600.
Aguiar, W. R., & Oliveira, A. M. P. (2017). Uma análise sociológica bernsteniana sobre os usos de materiais curriculares educativos A bernstenian sociological analysis on the uses of curricular educational materials. Educação Matemática Pesquisa Revista, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, 19(1), 51-72.
Aguiar, M., Ponte, J. P., & Ribeiro, A. J. (2021). Conhecimento Matemático e Didático de Professores da Escola Básica acerca de Padrões e Regularidades em um Processo Formativo Ancorado na Prática. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 35(2), 794-814.
Araujo, R. E. G., & Pazuch, V. (2019). Tarefas de geometria dinâmica com objetos de aprendizagem para a exploração e a investigação de conceitos geométricos. Boletim GEPEM, 74, 20–36.
Barbosa, J. C., & Oliveira, A. (2018). Materiais curriculares e professores que ensinam Matemática. Estudos avançados, 32(2), 137-152.
Bernstein, B. (1990). Class, Codes and Control: the structuring of pedagogic discourse. Routledge.
Bernstein, B. (2000). Pedagogy, symbolic control and identify: theory, research, critique. Rowman & Littlefield.
Biotto Filho, D., Faustino, A. C., & Moura, A. Q. (2017). Cenários para investigação, imaginação e ação. Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(12), 64-80.
Campos, L. S., & Araújo, M. S. T. (2019). Tensões Representacionais nos Discursos dos alunos durante a realização das atividades experimentais de Física. Ciência & Educação (Bauru), 25(3), 539-559.
Creswell, J. W. et al. (2007). Qualitative research designs: Selection and implementation. The counseling psychologist, 35(2), 236-264.
Cyrino, M. C. C. T., & Estevam, E. J. G. (2023). Tarefas Matemáticas na Formação de Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, 16(42), 1-30.
Dante, L. R., & Viana, C. R. (2020). Matemática em contextos: Função afim e quadrática. São Paulo: Ática.
Elias, H. R., Gereti, L. C. V., da Silva Martelozo, D. P., & da Silva, S. P. P. F. (2023). Tarefas exploratórias para o ensino de potenciação: manifestações do pensamento algébrico a partir de uma Investigação Baseada em Design. Perspectivas da Educação Matemática, 16(42), 1-21.
Enríquez, J. A. V., Oliveira, A. M. P., & Valencia, H. G. (2018). What Mathematic Teachers Say about the Teaching Strategies in the Implementation of Tasks. English Language Teaching, 11(1), 1-65.
Enríquez, J. A. V., Valencia, H. G., & Oliveira, A. M. P. (2018). Strategies Used by Teachers of Mathematics in the Implementation of Tasks. Modern Applied Science, 12(5), 114-114. DOI:10.5539/mas.v12n5p114
Eugênio, B. (2017). Práticas curriculares em uma escola de ensino médio no estado da Bahia. Educação, 42(1), 57-72.
Galian, C. V. A., Pietri, E., & Sasseron, L. H. (2021). Modelos de professor e aluno sustentados em documentos oficiais: dos PCNS à BNCC. Educação em Revista, 37, e25551.
Gomes, F. S., & de Oliveira, A. M. P. (2024). O que está implícito na recontextualização dos Materiais Curriculares Educativos de Matemática na Educação de Jovens e Adultos? Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 14(1), 1-20.
Grilo, J. S. P., Barbosa, J. C., & Luna, A. V. A. (2016). A recontextualização de textos de disciplinas específicas da Licenciatura em Matemática para a educação básica. Acta Scientiae. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 18(2), 251-273.
Gusmão, T. C. R. S., & Font, V. (2020). Ciclo de estudo e desenho de tarefas. Educação Matemática Pesquisa, 22(3), 666-697.
Homa, A. I. R., Groenwald, C. L. O., & Llinares, S. (2023). Tarefas Matemáticas Investigativas de Alta Demanda Cognitiva. Perspectivas da Educação Matemática, 16(42), 1-22.
Jesus, C. C., Cyrino, M. C. C. T., & Oliveira, H. M. (2018). Análise de tarefas cognitivamente desafiadoras em um processo de formação de professores de Matemática. Educação Matemática Pesquisa, 20(2), 379-398.
Lima, R. F., & Oliveira, A. (2021). Mensagens da prática pedagógica em textos de materiais curriculares educativos: uma análise a partir da dimensão interacional. Educação em Revista, 37, 1-20.
Lithner, J. (2017). Principles for designing mathematical tasks that enhance imitative and creative reasoning. ZDM: the international journal on mathematics education, 49(6), 937-949.
Margolinas, C. (Ed.). (2013). Task Design in Mathematics Education. Proceedings of ICMI Study 22.
Marins, A. S., Teixeira, B. R., & Savioli, A. M. P. (2021). D. Práticas de Ensino Exploratório de Matemática e a Mobilização/Desenvolvimento do Conhecimento Matemático para o Ensino por Participantes do PIBID. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 35(69), 314-342.
Matos, N. A., Franco, V. S., & Moran, M. (2020). Análise das técnicas mobilizadas por licenciandos em matemática ao resolverem tarefas visuais. Educação Matemática Pesquisa, 22(2) 689–720.
Milani, R. (2020). Transformar exercícios em cenários para investigação: uma possibilidade de inserção na educação matemática crítica. Perspectivas da Educação Matemática, 13(31), 1-18.
Moreira, P. C., & Ferreira, A. C. (2021). A formação matemática do professor da Educação Básica: das concepções historicamente dominantes às possibilidades alternativas atuais. Perspectivas da Educação Matemática, 14(35), 1-30.
Ponte, J. P. (2005). Gestão curricular em Matemática. In T. Nunes, & R. Lima, (Org.). O professor e o desenvolvimento curricular (pp. 11-34), APM.
Ponte, J. P. (2014). Tarefas no ensino e na aprendizagem da Matemática. Práticas profissionais dos professores de matemática, 1, 13-31.
Prado, A. S., Oliveira, A. M. P., & Barbosa, J. C. (2020). A recontextualização de textos na produção de um material curricular para os jogos de linguagem da matemática escolar. Educação Matemática Pesquisa, 22(1), 320-347.
Remillard, J. T. (2005). Examining key concepts in research on teachers use of mathematics curricula. Review of educational research, 75(2), 211-246.
Santos, L. L. C. P. (2003). Bernstein e o campo educacional: relevância, influências e incompreensões. Cadernos de Pesquisa, (120), 15-49.
Santos, J. P. M., Pereira, W. M., Silva Júnior, A. J., & Santos, B. F. (2024). Uma caracterização das pesquisas em Ensino de Ciências e Matemática que utilizam Basil Bernstein publicadas no Brasil. In B. F. Santos. A Sociologia de Basil Bernstein na Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática. (pp. 79-98). Pedro & João Editores.
Silva, E. S., Santos, K. N., & Santos, B. F. (2024). A remodelagem de uma prática pedagógica de química que altera as características sociológicas. In Santos, B. F. A Sociologia de Basil Bernstein na Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática. (pp. 345-362). Pedro & João Editores.
Skovsmose, O. (2000). Cenários para investigação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 13(14), 66-91.
Smith, M. S., & Stein, M. K. (1998). Reflections on practice: Selecting and creating mathematical tasks: From research to practice. Mathematics teaching in the middle school, 3(5), 344-350.
Universidade Federal da Bahia. (s.d.). Grupo Observatório da Educação Matemática. https://educacaomatematica.ufba.br/
Vieira, A. F. M., Trevisan, A. L., & Baldini, L. A. F. (2019). Ações de professores na elaboração e implementação de tarefas envolvendo conceitos algébricos Teachers actions in the elaboration and implementation of tasks involving algebraic concepts. Educação Matemática Pesquisa, 21(3), 533-552.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).