O ensino de Inglês para fins específicos em cursos de ensino superior no Brasil
uma perspectiva crítica
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2024v45i5e57124Palavras-chave:
Inglês para Fins Específicos, Ensino-aprendizagem de inglês, Análise Crítica de NecessidadesResumo
O Inglês para Fins Específicos surgiu mundialmente como resultado de demandas para a comunicação em língua inglesa em ambientes profissionais, ocupacionais e acadêmicos e se consolidou como um subcampo na Linguística Aplicada. No Brasil, na década de setenta, se tornou mais conhecido por Inglês Instrumental, componente curricular ainda mantido em diversos cursos superiores no qual a ementa objetiva a leitura. Mas, o contexto de prática de universidades mais interiorizadas carece de propiciamentos na língua para que aprendizes possam alcançar o desenvolvimento de aprendizagens para leitura. Neste artigo, sintetizamos o percurso do desenvolvimento da abordagem no mundo e no país e aludimos uma prática em correlação com a do Inglês Geral, já que o nível de especificidade de um curso pode ser uma questão contestável ao estabelecer e diferenciar os objetivos de ambas as abordagens. Para tentar sanar possíveis carências de proficiência para a leitura em língua inglesa, este artigo sintetiza o percurso do Inglês para Fins Específicos, faz uma correlação com o Inglês Geral e defende uma Análise de Necessidades, ponto de partida de um curso para fins específicos, que leve em conta as peculiaridades dos percursos formativos dos aprendizes, suas necessidades e desejos de aprendizagem, em uma perspectiva crítica de línguas para fins específicos.
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