Diálogos (im) possíveis
quando o currículo encontra a intolerância
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i2p735-758Palavras-chave:
currículo, ensino médio, ensino de arte, decolonialidadeResumo
O objetivo é refletir sobre a função do professor de artes no Ensino Médio e a nova Base Curricular Comum Nacional na prática docente. A pesquisa possui abordagem qualitativa descritiva, os sujeitos são professores de artes, alunos e membros da comunidade. Foram utilizadas autonarrativas, entrevistas e registros documentais, no período de 2019-2020, em um Instituto Federal na fronteira Brasil-Bolívia. As contribuições teóricas estão nos estudos de Currículo, Colonialidade do Poder e Ensino de Arte. A narrativa traz os preconceitos sofridos e as penalidades à produção artística livre na instituição. Resultados indicam o crescimento da censura e da intolerância à liberdade de expressão e do magistério; um currículo acrítico vinculado à obrigação de reproduzir conhecimentos padronizados; discursos e documentos oficiais pressupondo o contrário.
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