Diálogos (im) possíveis

quando o currículo encontra a intolerância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i2p735-758

Palavras-chave:

currículo, ensino médio, ensino de arte, decolonialidade

Resumo

O objetivo é refletir sobre a função do professor de artes no Ensino Médio e a nova Base Curricular Comum Nacional na prática docente. A pesquisa possui abordagem qualitativa descritiva, os sujeitos são professores de artes, alunos e membros da comunidade. Foram utilizadas autonarrativas, entrevistas e registros documentais, no período de 2019-2020, em um Instituto Federal na fronteira Brasil-Bolívia.  As contribuições teóricas estão nos estudos de Currículo, Colonialidade do Poder e Ensino de Arte. A narrativa traz os preconceitos sofridos e as penalidades à produção artística livre na instituição.  Resultados indicam o crescimento da censura e da intolerância à liberdade de expressão e do magistério; um currículo acrítico vinculado à obrigação de reproduzir conhecimentos padronizados; discursos e documentos oficiais pressupondo o contrário.

Biografia do Autor

Carmen Tereza Velanga, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Professora TITULAR da Universidade Federal de Rondônia, area de EDUCAÇÃO. Pós-Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo -FE-USP, 2014). Doutora em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP, 2003). Mestre em Educação (Politicas Públicas e Administração Escolar/UFRJ). Graduada em Pedagogia, e Especialista em Educação Especial pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/ /Marília). Linhas de Pesquisa: Formação Docente. Currículo e Práticas Pedagógicas , Inovações Curriculares e Tecnológicas; Gestão Educacional do Currículo . Professora pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR- Porto Velho),vinculada ao Departamento de Ciências da Educação e ao Programa de Pós-Graduação em Educação, (PPGE-UNIR), docente do Mestrado Acadêmico em Educação e Mestrado Profissional em Educação Escolar (PPGEE-MEPE-UNIR). Atua como pesquisadora nas seguintes temáticas: Currículo. Diversidade Intercultural. Educação Inclusiva.Educação Tecnológica. . Educação Integral.Praticas Pedagógicas. Pensamento Educacional de Paulo Freire.Participou do PROCAD/CAPES com a UNIR-USP-Faculdade de Educação- investigando o currículo e diversidade cultural e também do PROCAD com a UNIR-UNICAMP/ UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Para), investigando a Educação Integral na região Norte. Membro dos grupos de Pesquisa: Praxis (PPGE;MEDUC;UNIR), EDUCA (PPGEE; MEPE;UNIR); Grupo de Estudos Interdisciplinares das Fronteiras Amazônicas - GEIFA e HISTEDBR-UNIR. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1324-4704

Carlos Alberto Bosquê Junior, Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia de Rondonia (Ifro)

Possui Mestrado em Educação Profissional Escolar pela Universidade Federal de Rondônia - Unir, Graduação Acadêmica em Licenciatura de Educação Artística - Bacharel em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo - Febasp, Especialização em Educação para Jovens e Adultos - EJA. Atualmente é professor da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Ifro, Artista Plástico, Arte Educador.

Melissa Velanga Moreira, Instituto Federal de Educacao, Ciencia e tecnologia de Rondonia (IFRO)

Professora de Língua Portuguesa e Literatura. Foi professora substituta do Instituto Federal, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus - Colorado do Oeste. Licenciada em Letras/Português pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), com Pós-Graduação "Lato Sensu" em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Santo André, e Mestrado em Letras/Português pela Fundação Universidade Federal de Rondônia.

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Publicado

2022-06-29

Edição

Seção

Artigos